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Enderson vê queda de produção após gols: ‘não conseguimos jogar’

Notícia
Entrevista
Publicada em 24 de setembro de 2022 às 21:33 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Os quase 40 mil tricolores que foram à Arena Fonte Nova neste sábado (24) saíram decepcionados com um frustrante empate em 2 a 2 com o Operário, vice-lanterna da Série B.

Criticado por suas opções na escalação inicial e nas substituições ao longo do jogo, o técnico Enderson Moreira concedeu a tradicional entrevista coletiva pós-jogo na qual avaliou alguns aspectos do confronto.

Sobre o desempenho do Bahia, o treinador afirmou ter visto um início de jogo satisfatório, mas lamenta que a equipe não tenha conseguido mais jogar por ter sentido os gols sofridos.

“Nós começamos muito bem, criando chances, e até um gol marcamos. Acredito que, depois de ter o gol anulado, somado aos dois gols do Operário, o time sentiu. Caiu de produção. Não foi mais o mesmo. Não conseguimos jogar”.

Apesar de admitir que a atuação foi abaixo da média na maior parte do tempo, Enderson também afirma que é necessário ressaltar o empenho do time para buscar o empate.

“Em grande parte do jogo hoje não fomos bem. Lutamos muito, brigamos, e conseguimos empatar. Isso vale destacar. O grupo não deixou de buscar”.

Atuação do Bahia no segundo tempo

“No segundo tempo começamos bem. Colocamos bola na trave. Depois voltamos a cair e sofremos dificuldades. Ninguém tem certeza que os meninos entrariam bem. Foi bacana que Vidal e Vehron entraram com personalidade, mas já aconteceu de entrar e a torcida pedir para tirar com outros jogadores”.

“Vamos pensar um pouco, quantos times saem de um 2 a 0 e conseguem empatar o jogo? Quantos são capazes de reagir? Então teve isso de muito positivo hoje. O poder de reação dos atletas. O time teve espírito, se dedicou, lutou e não deixou de arriscar”.

Saída de Mugni no segundo tempo

Um grande motivo para as vaias sofridas por Enderson na partida foi a opção por tirar Mugni de campo.

Após 12 dias sem jogos, o treinador afirma que tirou o argentino do jogo por questões físicas.

“Eu optei por tirar Mugni por uma questão física. Ele estava esgotado. Mugni, visivelmente, estava exausto. Correu muito e se dedicou bastante. A saída dele foi uma questão física. Apenas isso. Eu gostaria que ele terminasse o jogo, mas não era possível naquele momento”.

Disputa entre André e Marcinho

“André é um jogador que sabemos do potencial. Ele cresceu muito, está mais amadurecido. Entrou bem e com personalidade. Marcinho tem boa técnica, com nível alto de competitividade, mas não fez bom jogo”.

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