Fonte: Letícia Martins / EC Bahia
Após sete jogos sem marcar, Everaldo deu um ponto final na má fase da melhor forma possível, ao contribuir com três gols e uma assistência diante do Goiás.
Com o destaque obtido na partida do último final de semana, o centroavante teve sua atuação valorizada pelo meia Cauly em entrevista coletiva na qual afirmou que o elenco vinha prestando apoio para o camisa 9 voltar a marcar.
Entrevistado nesta sexta (13), no CT Evaristo de Macedo, Everaldo falou sobre o apoio que recebeu do grupo e afirmou que todos pensam no coletivo em primeiro lugar.
“Não é novidade esse apoio interno. Nós sabemos que quem tá ali dentro pode ser crítica ou cobrado, então buscamos apoio. Nós pensamos sempre no coletivo. Sabemos do nosso potencial como grupo, sei do meu potencial individual, e queremos sempre mais”.
Com três gols marcados, Everaldo se firma como artilheiro do Bahia na Série A – agora, são seis gols anotados no campeonato.
Para ele, o momento é de alívio e aumento de confiança, mas sem deixar de lado o coletivo como ponto principal.
“Claro, o atacante vive de gols e comigo não é diferente. Dá um alívio marcar gols, mas eu sempre falo que o mais importante é o coletivo, os três pontos”.
“Particularmente para mim fez muito bem, aumenta o nível de confiança, estava precisando muito disso. Mas eu sempre coloco em primeiro lugar o grupo. Então, teve alguns erros no jogo. Um jogo com dez gols tem muitos erros dos dois lados, mas um triunfo muito importante. Agora é dar sequência no trabalho”.
Everaldo também afirma que os centroavantes são cobrados com mais pressão no futebol brasileiro do que em outros lugares e que os atletas devem saber lidar com a pressão.
“A palavra correta é resiliência. Sabemos que principalmente no Brasil o “9” é muito cobrado por gols. No mundo inteiro também é, mas no Brasil a cobrança é muito alta e é normal, é natural isso. Temos que saber lidar com isso. Eu soube e sei lidar com isso”.
Críticas durante a má fase
“Eu dou atenção às críticas construtivas. Críticas vazias entram por um ouvido e saem pelo outro. Mas construtivas eu recebi várias e sempre dei atenção, busquei sempre melhorar. A palavra correta é resiliência. É difícil, complicado, chato, mas quando é uma crítica construtiva a gente consegue ver alguns pontos que talvez não consiga ver. Agora é dar sequência no trabalho, foram três gols muito importantes, assistência muito importante, conseguimos o triunfo, mas temos mais 12 jogos pela frente”.
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