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Everaldo garante insatisfação com seus números e promete melhorar

Notícia
Entrevista
Publicada em 9 de agosto de 2023 às 17:52 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Everaldo foi o nome escolhido pelo Grupo City para vestir a camisa 9 do Bahia. Primeiro centroavante contratado, no início de 2023, ele tem convivido com altos e baixos desde que chegou ao clube.

Contabilizando todas as competições do ano, Everaldo tem 14 gols em 42 partidas disputadas e é o artilheiro da equipe.

No entanto, quando se leva em consideração apenas o Brasileirão, principal campeonato do ano, são apenas três gols em 15 rodadas. Os números deixam o centroavante insatisfeito e prometendo melhorar.

Não estou contente com os números, principalmente no Campeonato Brasileiro. Mas tenho certeza que isso vai melhorar. Com certeza tenho margem para crescer mais. Eu me cobro muito. Fiquei muito feliz pelo gol de domingo, mas não estou satisfeito. Quero mais. Tenho certeza que isso vai acontecer. Tem o próximo jogo, o segundo turno inteiro. O que depender de mim, vou dar meu melhor para buscar os triunfos e os objetivos pessoais, que são fazer os gols”, disse o atacante, entrevistado do dia no CT.

Um dos nomes mais cobrados do time, Everaldo chegou a perder a posição em algumas oportunidades para Vinicius Mingotti. Porém, ele diz que nem sempre a culpa foi do centroavante.

“Se cobra muito do nove, mas tem que cobrar quando o nove erra os gols. O que acontecia é que a gente não tinha tantas oportunidades. A que chegava a gente tinha que fazer. No último jogo sim eu posso me cobrar porque teve oportunidades. Uma sim, mas poderia ter feito mais”.

Pedidos de contratação para a sua posição na janela

O que se viu ao longo de todo o mês de julho foi pedido de reforços, sendo que a posição de centroavante foi uma das que não recebeu nenhuma contratação.

Everaldo falou sobre a pressão que sofreu por conta dos pedidos por novos jogadores para seu setor

“É uma coisa que foge do meu controle. Não posso controlar o que as pessoas falam ou pensam sobre um outro camisa nove. O que eu posso controlar é meu trabalho, minha dedicação”.

Como lida com as críticas

“Lidar com isso, tem que lidar com naturalidade. Tem que saber que futebol é assim, funciona assim. Eu sou um cara experiente e entendo isso. É como eu falei, se foge do meu controle, não posso falar muito sobre isso. Prefiro lidar com a realidade. Tanto eu como Mingotti buscamos sempre entregar o melhor para fazer os gols – completou o atacante”.

O que mudou na partida contra o América

“Em relação a isso. Eu, na minha posição, sou muito cobrado por gols. Mas para fazer gols, a bola tem que chegar. E o que estava acontecendo é que a gente tinha um bom volume de jogo, bastante, inclusive contra o Corinthians, mas não teve tanta finalização ao gol. A gente percebeu a diferença, quem estava de fora também. Diferença desse jogo do fim de semana, que a gente chegou mais, definiu mais ao gol. Eu marquei um, mas poderia ter marcado mais também. O Cauly, Rafael, Ademir… a gente pesou mais a área. Isso faz muita diferença. Antes a gente tinha volume, mas não chegava com qualidade no arremate. Não conseguia finalizar muito. Esse jogo foi diferente, tive várias oportunidades, outros colegas também”.

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