Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Autor do gol que garantiu o triunfo para o Bahia sobre o Grêmio no último final de semana, Fernandão foi o escolhido para conceder entrevista coletiva no Fazendão, nesta terça-feira (04). O atacante falou sobre o momento vivido com a camisa tricolor e sobre o que projeta para a sequência da temporada.
Após ter vivido uma má fase que durou mais de um mês sem marcar gol, Fernandão afirma compreender as críticas que recebeu pela ausência de bolas nas redes. Porém, diz também que buscou se manter tranquilo para voltar a ser decisivo.
“Tranquilo. Sou atacante, a gente tem fase boa ou ruim. Isso acontece não só comigo, mas com vários atacantes. Sempre vou manter a tranquilidade, a calma. Sabendo que sempre tenho condição de ajudar, já demonstrei isso no Bahia e fora também. Tem que criticar mesmo quando a gente está mal. Estão no direito deles. Mas quando está bem eles têm o direito de apoiar e colocar lá em cima. Nem vejo muito comentário, não sou de olhar comentário, fico mais na minha. O que é de ruim não vai acrescentar nada em minha vida. Procuro coisas boas, positivas, que vão me levar o melhor sempre”, falou o jogador.
Com a atuação positiva diante do Grêmio, Fernandão também admite ter aumentado sua motivação para seguir ajudando o Esquadrão nos próximos jogos.
“Acho que (o gol) me motiva mais ainda a continuar trabalhando, fazendo meu máximo aqui no clube para que nos jogos eu possa desempenhar um bom futebol. Não só o gol. Acho que fiz uma boa partida. Isso demonstra que o trabalho é muito importante quando você se dedica, independentemente se está marcando gol ou não. Mantive minha cabeça tranquila, trabalhei sério e duro, sabia que a hora ia chegar. Graças ao trabalho e a dedicação pude marcar o gol e ajudar a equipe. Foi um grande resultado, contra uma grande equipe, isso dá motivação para o resto do ano”, destacou.
Forma física
“Estou totalmente diferente do Fernandão de 2013. A idade vai chegando, o corpo já não é o mesmo, mas a vontade é a mesma. A gente sabe que na minha posição hoje é difícil manter os 90 minutos e dar o máximo, atuar da melhor forma. Enquanto estiver em campo, vou dar o meu melhor. Quando ver que não dá mais, que vou atrapalhar o grupo, peço para ser substituído. Para não ficar com um a menos. A comissão técnica sabe da minha dedicação, do meu empenho. Independente dos 90 minutos ou não, eles têm a confiança em mim”.
Folgas em casa
“Sou bastante religioso mesmo. Minha primeira opção é Jesus Cristo e a segunda é minha família. O que faço nas horas vagas é ficar em casa com minha família. Não abro mão disso. Dificilmente saio. O respaldo é minha família. Estar em casa com eles é o diferencial”.
Apoio aos mais jovens do elenco
O grupo me apoiou bastante, me abraçou de uma forma que realmente eu não esperava. Isso me deixou tranquilo. A gente pega muito no pé dos mais jovens, eu o Gilberto, o Anderson, o Lucas. A gente sabe que daqui a pouco não terá mais idade, vai sair e eles precisam dar continuidade ao que a gente vem fazendo. O clube depende desses jovens para dar continuidade. Procuro passar experiência de que futebol é muito ingrato as vezes. Mas quando a gente trabalha sério, determinado com aquilo que a gente quer, a gente consegue os nossos objetivos. Tem muitos jovens que podem pegar nossa experiência, de ter vivido fora, para levar para vida e ter uma sequência boa
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