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Notícia | Entrevista

Publicada em 16 de julho de 2021 às 11h37

‘Foi um show de horror', diz Bellintani sobre julgamento do STJD

Presidente faz duras críticas à forma como o julgamento aconteceu e também pelas punições definidas

Victor de Freitas

Nesta última quinta-feira (15), o Pleno do STJD julgou o recurso dos jogadores envolvidos na confusão ocorrida na final da Copa do Nordeste e aumentou a pena que havia sido dada inicialmente. Para o presidente Guilherme Bellintani, as decisões foram inexplicáveis.

Em entrevista no aplicativo Sócio Digital, Bellintani fez fortes críticas à forma como o julgamento aconteceu no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Ele afirma ter visto com uma aberração e que demonstra ‘carência técnica’ dos próprios integrantes do Tribunal.

"O que aconteceu no STJD foi uma grande aberração, algo inexplicável. Um dos membros do julgamento votou como o Bahia tivesse sido mandante. No meio do voto, outro julgador alegou que o Bahia era visitante e não mandante. Isso é assombroso. É uma carência técnica absurdo. Me surpreendeu que o STJD, que devia prezar por um julgamento técnico, tenha feito algo tão desconexo com a realidade”.

Bellintani ainda argumentou com novas críticas sobre a decisão que tira o mando de campo do Bahia, exigindo um deslocamento extra para outra cidade, sendo que os jogos já acontecem sem torcida na pandemia.

O presidente também garante que Nino Paraíba estava devidamente cadastrado para entrar em campo ao fim do jogo e que por isso não deveria ter sido configurado como invasão.

"Além disso, o visitante perder mando de campo, que coisa louca. Perder mando de campo na pandemia não tem sentido. Fazer o deslocamento para outro lugar, com risco de pandemia... Nino Paraíba foi condenado por invasão a campo. Ele estava cadastrado para receber medalha. Ele viajou com o crachá e o STJD teve a aberração de condenar Nino por invasão. Poderia condenar por outras coisas. Um show de horror. Lamentável. Mas não tira a necessidade de a gente ver as nossas responsabilidades", afirmou o presidente.

Com o novo julgamento, ficou definido que Nino terá mais três partidas de suspensão a cumprir; Daniel ficará fora de mais seis jogos; e o Bahia cumprirá um jogo "sem mando de campo".

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