Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia sofreu a terceira derrota consecutiva dentro de casa na temporada. Desta vez, o revés sofrido foi para o Grêmio Novorizontino, por 1 a 0, em jogo válido pela 14ª rodada da Série B.
Em entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Guto Ferreira admitiu ter visto um jogo ruim por parte de sua equipe e citou os problemas que encontrou ao longo dos 90 minutos, como por exemplo as finalizações ruins.
“Faltou colocar para dentro, conseguir ter chances mais claras. Nas que tivemos, a bola atravessou a área, faltou um pé… Chutamos desequilibrados, sem força. E detalhes de bolas que entraram em outras partidas e que hoje não entrou. Mas não fizemos um grande jogo e temos que admitir isso”.
Guto citou também o fato de ter tido menos tempo para trabalhar o time em relação ao adversário, por causa do jogo no meio de semana.
“O que eu vou falar não é para ser interpretado como desculpa: eles vieram de semana cheia, nós jogamos a Copa do Brasil, uma partida extremamente intensa”.
Sobre o desempenho de sua equipe, ele admitiu também que o Bahia perdeu domínio do jogo ainda no primeiro tempo e que não conseguiu voltar a pressionar o adversário, somente equilibrar em relação às investidas que estava sofrendo.
“(…) Até 39, 40 minutos do primeiro tempo, tínhamos o domínio do jogo, depois fomos caindo. Reequilibramos novamente com as trocas, mas acabamos tomando o gol no final, porque eles também fizeram suas trocas. Infelizmente acabamos perdendo a partida”.
Qual é o impacto das derrotas seguidas?
“(…) Futebol é assim. A gente vinha de sete triunfos em casa, agora temos três derrotas seguidas. A mesma tranquilidade que a gente estava, é preciso ter agora. Não está tudo errado agora e não estava tudo certo naquela época. E eu sempre colocando os pés no chão. Agora também temos que ter os pés no chão e mais do que isso, cabeça erguida para buscar a recuperação fora de casa”.
Substituições no segundo tempo
Como de costume, o treinador detalhou o que motivou cada uma das trocas feitas durante a partida disputada.
“Borel, um choque de cabeça. Passou mal no intervalo e já tinha um cartão amarelo. Mesmo que ele estivesse mais ou menos em condições de voltar, imagina ele mais ou menos e com cartão amarelo, qual seria o final. Matheus Bahia foi uma mexida necessária. Sentiu câimbras. Nem tínhamos ideia de mexer ali. Mugni também foi questão de cansaço. Tentamos manter um pouco com a entrada de Gregory o poder de articulação, mas aconteceu que o time ficou muito aberto e a gente estava sendo pressionado defensivamente”.
Uma mexida que causou reclamações foi a saída de Daniel para a entrada de Emerson Santos, em um momento no qual o Bahia precisava de mais força ofensiva para vencer o jogo.
Segundo Guto Ferreira, foi necessário reequilibrar o setor defensivo porque a equipe estava encontrando sérias dificuldades para conter os avanços do Novorizontino.
“Quando o Daniel acusa cansaço, aí reequilibramos (com Emerson Santos). Por isso não pusemos o Warley, que era a ideia jogar com Rezende, Gregory e Warley. Por que não colocamos? Porque a equipe não estava respondendo com aqueles dois volantes. Precisávamos de mais força para controlar. Quando a gente consegue controlar o meio-campo, consegue voltar a sair, porque a bola não estava nem saindo. Estava batendo e voltando. Rildo conseguiu mais aproximação, Gregory conseguiu articulação e o Emerson conseguiu segurar um pouco mais atrás, só que em uma dessas tomamos o gol”.
Davó em campo por 90 minutos
“Tínhamos a ideia de trocar o Davó pelo Marcelo Ryan, mas a saída do Bahia impossibilitou”.
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