Fonte: Reprodução / Sócio Digital
Bahia e Ceará se enfrentaram, em jogo atrasado da 23ª rodada da Série A, e ficaram em um empate por 1 a 1. Após a partida, o técnico Guto Ferreira concedeu a tradicional entrevista coletiva e falou sobre o que viu ao longo dos 90 minutos.
Sobre o desempenho do Bahia na partida disputada na Arena Fonte Nova, Guto afirmou ter visto um jogo competitivo e fez questão de agradecer o apoio da torcida nas arquibancadas.
“A gente tem que analisar que pegamos uma equipe que compete muito, que tem na transição a sua principal característica, desde meu tempo lá. E foi em um lance desse que eles tiveram a felicidade de fazer um gol. Fizeram um 2 em 1 em cima da defesa e acabou fazendo um gol. Mas, a partir daí houve duas situações. Uma com os jogadores levantando a cabeça e a segunda veio da arquibancada, uma reação fantástica do nosso torcedor empurrando a equipe, jogando com a equipe e com certeza essa energia foi responsável também para que a gente empatasse logo e quase virasse logo na sequência. Agradecemos ao torcedor que esteve na Arena. Infelizmente não levamos o triunfo, mas ficamos com um ponto que lá na frente vai fazer toda diferença. Pode ter certeza disso”.
O treinador também explicou aspectos táticos da partida, como por exemplo a opção por Jonas como titular e sua saída no intervalo, assim como outras alterações realizadas no segundo tempo – principalmente Lucas Araújo, que entrou em campo e foi substituído após ficar pendurado em campo.
Veja o que foi falado por Guto sobre esses assuntos:
Ausência de Lucas Mugni
“Com Mugni, a equipe ganha mais variações de sistema dentro da partida. Ela transita no 4141, no 361, no 442, conforme eles são posicionados e variam de posição, inclusive no 352 com Juninho abrindo de lateral. Com Mugni permite a variação de sistemas”.
Jonas como titular
“Por que não entrou no 4132 que entrou contra a Chape? Primeiro, porque o Ceará não joga com três zagueiros. Segundo, o meio-campo do Ceará é muito forte fisicamente. Eu deixando só Patrick e Daniel, trazendo Raí e Juninho para auxiliar, ficaria um time muito leve para o enfrentamento corpo a corpo. Deu certo. Jonas fez um primeiro tempo muito positivo, mas é o ritmo do Jonas. Tenho que agradecer a ele, pelo profissionalismo, por ter chegado no intervalo e dito que estava cansado. Mas ele fez o melhor dele e entregou. Foi altamente profissional”.
Substituições
“Juninho Capixaba e Daniel, por desgaste. Ainda sobre o Juninho Capixaba, nós temos dois laterais que estão com um grande ritmo de jogo. E um que não está com ritmo de jogo. Não que a gente não confie nele, tanto que ele deve estar apto para a partida. O desgaste de Capixaba, que já havia tido no jogo passado, a ponto de sair no intervalo, mas o fato de o Matheus Bahia ter tomado o terceiro cartão, também temos que pensar para frente. Falei com o Matheus Bahia que ele não podia tomar o segundo cartão amarelo. Ele se mostrou equilibrado e por isso deixamos em campo mesmo com o cartão. Tiramos Juninho para não correr o risco de tomar cartão e estar apto para a próxima partida”.
“O Lucas (Araújo) foi exatamente a questão do cartão. Nós com dois laterais e o primeiro volante (amarelados), nós não teríamos praticamente proteção nenhuma para os zagueiros. Coloquei o Edson para também dar uma assentada, trazer uma certa tranquilidade para os zagueiros”.
Competência e não vacilo
“O jogo é jogado. Sempre que existir gols, alguém vai usar o nome “vacilar”. Mas tem a competência do adversário dentro de uma característica muito boa que eles têm. Assim como nós fomos competentes no nosso gol e tivemos jogadas em que ficamos muito próximos de fazer, mas que o mérito foi a competência do goleiro. Tudo isso são circunstâncias. Não dá para levar pelo negativo, prefiro avaliar como coisas positivas”.
Raniele fora do banco de reservas
“Nós temos “n” jogadores que são um tanto parecidos. Raniele participou de dois dos três jogos antes. Já tinha uma ideia dele. Edson havia entrado contra o Athletico e voltou hoje. Lucas até vinha sendo titular e não estava sendo convocado. Mas a gente tem necessidade de ver. Os caras estão treinando bem, já entraram, estão com ritmo, temos necessidade de ver. Às vezes falta um pouco a mais, você acha que o outro pode oferecer o que falta, então você oportuniza. Não estou fazendo experiência. Dentro da necessidade, olho em cima de respostas que são dadas nos treinamentos”.
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