Fonte: Rafael Machaddo / EC Bahia
O Bahia é o melhor time da Série B como mandante, mas quando sai de casa a história tem sido bastante diferente. Enquanto venceu todos os seis jogos na Fonte Nova, o Esquadrão perdeu as últimas três partidas realizadas longe de Salvador.
A má campanha fora de casa é o fator crucial para que o Tricolor não tenha, nesse momento, uma distância maior do quinto colocado e mais proximidade do líder Cruzeiro.
Após uma sequência de dois jogos em casa, com dois triunfos, entre sábado e quarta-feira, o técnico Guto Ferreira voltou a ser alvo de perguntas sobre o desempenho fora de casa, já que enfrentará o Operário, em Ponta Grossa, neste final de semana.
“A gente espera que a equipe possa ter o comportamento que a equipe vem tendo aqui dentro. A gente não pode esperar a energia do torcedor na arquibancada, porque a gente vai enfrentar uma energia contraria”, disse o treinador.
Guto Ferreira também disse que discorda de ser um treinador que não ganha fora de casa.
“Se você pegar nosso histórico, eu não consigo enxergar isso. Porque nas equipes que a gente (ele e sua comissão técnica) transitou e montou na sequência, isso não aconteceu. Em 2017 nós ganhamos uma sequência de jogos fora e ninguém fala nada. Nós trocamos o pneu com o carro andando e a gente não conseguiu as peças para fazer um time forte”.
Sobre o mau desempenho do Bahia fora de casa em 2022, o treinador faz uma comparação com o elenco de 2017, que tinha um meio-campo com várias opções de força física, o que é um fator carente no atual time.
“A gente passou a ter (mais força) em 2017 com Edson, com Renê e Matheus Sales. Juninho era um jogador mais leve na condição de segundo volante. O Bahia tinha que ter sustentação e não tinha. Esse ano ganhamos fora de casa, poucas, mas passa pelo nosso meio campo, por essa questão de força e de como o adversário vem. Vamos trabalhar para melhorar isso”, completou.
Em 2022, os volantes do Bahia são Patrick, Rezende, Emerson, Falcão e Miqueias. Mugni é meia de origem, mas se fixou como volante no Bahia.
O que espera do jogo contra o Operário?
“Time que marca forte, time experiente, muitos jogadores rotinados na divisão. Se você pegar os jogadores que estão ali, são todos jogadores com passagem pela Série A. O Claudinei trabalha muito bem, tem seu valor. E eles sempre foram uma equipe muito forte na casa deles. São situações que a gente tem que passar por cima”.
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