Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
No primeiro clássico da temporada, o Bahia empatou em 1 a 1 com o Vitória, no Barradão, em um jogo que contou com gol perdido pelo Bahia embaixo da trave no início do primeiro tempo e penalidade desperdiçada pelo adversário.
Em entrevista após os 90 minutos disputados na casa do adversário, o técnico Guto Ferreira concedeu a tradicional entrevista coletiva e avaliou os pontos principais do jogo. Entre eles, a necessidade de um meio-campista criativo para o elenco.
“Quanto à questão do meia de criação, é visível que o Bahia não tem ainda e está à procura”, disse o treinador tricolor, respondendo à pergunta feita pelo ecbahia.com.
O treinador também detalhou a mudança tática proporcionada pela saída de Daniel e a entrada de Ronaldo, trazendo Raí para uma função mais de armação.
“Chegamos até, criamos chances, mas não tanto do jeito que eu queria. E a parte defensiva também não estava se impondo da maneira que a gente queria. Então a gente optou por uma mudança. O Raí fez várias vezes essa função. E ele não chega a ser um meia, chega a ser um segundo atacante. Aí vira um 4-4-2”.
Mudanças no intervalo
“Foi muito mais uma mudança tática do que uma mudança por estar bem, estar mal. Porque tem muitas coisas que o Daniel faz muito bem. E, neste jogo, a gente precisava um pouco mais de outras coisas que não são característica dele oferecer. O Rezende, a mesma coisa. Embora ele tenha chegado de novo à frente, quase fez gol de novo. Teve um lance que ele se atira debaixo da trave, quase faz o gol. Aliás, no primeiro tempo, tivemos pelo menos três chances muito boas, mas não conseguimos fazer o gol. Isso mostra que o primeiro tempo não foi assim, ruim. É que a gente tentou ser um pouco mais ousado. Nós estamos com uma sequência de jogos que não paramos. Esse foi o terceiro jogo em sequência desse grupo, um grupo que vem de uma pré-temporada que começou tarde, teve problemas de covid. Teve jogador que estreou hoje e não tem 10 dias de treino, porque, quando chegou, acabou pegando covid”.
Parte física ainda está pesando
“Então, fisicamente, a gente está longe do ideal. Tem alguns jogadores que são muito valentes, fortes, têm um lastro muito grande, e acabam se superando. Luiz Otávio, Patrick… Djalma hoje abusou. Ele fez uma partida muito interessante de novo. É difícil você fazer um clássico no começo da temporada. Se exige isso aí. Você não quer perder. Todo mundo quer vencer. E não foi diferente. Mas as equipes não estão prontas para apresentar, de repente, tudo aquilo que o torcedor gostaria de ver”.
Atuação de Marco Antônio
“Ele vem em um processo de recuperação de ritmo. Ele não fez nenhum jogo o jogo todo ainda. Ainda não fez um jogo do nível ele, mas já fez coisas importantes dentro dos jogos. Falta repetição, ter mais volume de lances, e isso é o tempo que vai oferecer para ele. Volto a falar, vamos com calma que estamos querendo apressar demais quando estamos bem no início. Se a gente não preparar bem a terra agora, não vamos conseguir colher o que precisamos lá na frente”.
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