Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Com orçamento curto em 2022, devido à queda de divisão, o Bahia tem tentado encontrar jovens jogadores que já estão no clube, em categorias inferiores, que possam adicionar qualidade ao elenco principal visando a Série B.
Neste começo de ano, o Bahia já atuou duas vezes com uma equipe quase inteiramente formada por jogadores jovens, nas rodadas iniciais do Estadual. Porém, as atuações catastróficas resultaram, inclusive, em várias dispensas.
Desde que Guto Ferreira assumiu a equipe nas duas competições regionais, vem realizando algumas apostas, porém de maneira mais cautelosa e discreta nos jogos. Entretanto, vem acompanhando diariamente todos os atletas promovidos do sub-20 e do transição.
Contra o Globo, o lateral-direito André estreou, enquanto Choco e Cuadrado ficaram no banco. O treinador falou sobre as oportunidades dadas a jovens do elenco no começo da temporada e citou como um passo importante para o futuro do clube.
“Muito bom. Henrique, André, Borel… Nos primeiros jogos, Choco, Gregory, Willian no banco. Hoje tivemos Cuadrado no banco, Willian, Choco… Miqueias botei para jogar. Pedro no banco também”.
Destaque para Borel e atacantes
Guto Ferreira aproveitou a ocasião para agradecer ao apoio dado pela torcida ao lateral-direito Douglas Borel, que vem ganhando espaço como titular na concorrência com o experiente Jonathan.
“A minha alegria é que a torcida comprou a ideia do Borel. O Borel só está crescendo. Espero que continuem apoiando o menino, que pode ser grande diferencial”.
Guto também aproveitou para destacar que Marcelo Ryan e Ronaldo estão na mesma crescente que Borel.
“Assim como outros jovens, Ryan e Ronaldo, que às vezes gera polêmica, mas sempre tira algo de produtivo, uma jogada que pode fazer a equipe fazer diferença. Menino de muita entrega. Por aí vai”.
Guto pede paciência à torcida
O técnico tricolor destacou que há um alto número de atletas que atuaram no sub-20 do Bahia, mesmo que não tenham sido propriamente formados no clube, e pediu para que a torcida tenha paciência. Ele citou casos de Talisca e Jean como exemplos.
“O trabalho é esse. A gente estava vendo… Nós temos, que saíram do júnior no ano passado, treinando no profissional, temos 12. Se você colocar ainda Patrick, que teve uma ascensão há um ano e pouco, que veio da base… Teixeira, Matheus Bahia. Temos 15, 16 jogadores que, de alguma maneira, participaram da base do clube, é uma marca importante. E os resultados? Demanda tempo, trabalho, paciência, até que eles cheguem num estágio de outros que tiveram bastante sucesso lá atras, Talisca, Jean, que, em 2015, foi execrado porque, muito jovem, tomou um gol. Em 2017, foi campeão da Copa do Nordeste e vendido no fim do ano. Tudo no seu tempo”.
Estreia do lateral-direito André como profissional
“Borel saiu porque, quando fizemos o quarto gol, ele encostou no banco e disse que a perna estava pesada, sentindo um pouco, mas dava para ir até o final. Falei que não. Já botei o André, que tinha oportunidade de lançar. Os primeiros momentos do André, o coração estava na boca. Até brincamos com ele no vestiário. Daqui a pouco, fez uma jogada… Acho que ele errou as três primeiras bolas. Depois, achou uma. Daqui a pouco, fez a segunda. Esse é o processo. Esse coração na boca vai voltar a cada partida que subir o nível, até que ele esteja com um lastro de jogo, ritmo do profissional, porque ele ainda tem o ritmo do sub-20. Mas é um jogador extremamente promissor, teve convocação para a seleção, como o Borel. Borel tem 19 e ele tem 18”.
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