Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
Com quatro pontos conquistados em dois jogos no Nordestão, o Bahia agora terá pela frente sua segunda partida fora de casa no torneio regional, contra o Altos, no Piauí.
Sobre a equipe fundada em 2013 e pouco conhecida no cenário nacional, o técnico Guto Ferreira falou sobre as dificuldades que devem ser encontradas pelo Esquadrão e destacou o treinador Francisco Diá – campeão do Nordeste pelo Campinense – como principal perigo, além do gramado irregular do estádio Lindolfo Monteiro e o forte calor de Teresina.
“O que as pessoas talvez não saibam ou não tenham parado para pensar é que (o bom momento do Altos) começa pelo seu treinador, com grandes resultados no futebol do Nordeste, o Francisco Diá, que montou o Campinense e já foi campeão da Copa do Nordeste. É um cara que eu tive o privilégio de conhecer no Mogi Mirim e sempre que acompanho a carreira dele, com resultados expressivos, surgindo jogadores com talento… E voltou a surpreender. Estava conversando com jogadores nossos. Em quatro jogos, eles ganharam dois e empataram dois. Não perderam ainda. Eles têm as suas virtudes, como o Bahia tem, todos têm”, comentou.
“Cabe a nós primeiro nos adaptarmos ao campo, ao clima, que é bem mais quente que aqui. Aqui tem a brisa para aliviar. Lá não tem coisa nenhuma. Lá tem o maçarico para aliviar… (risos). Não estou colocando desculpa, até porque o nosso objetivo é chegar lá e jogar pelo triunfo. Nós temos que nos precaver, explorar as deficiências para que a gente possa conseguir mais um resultado positivo, acrescentou.
“Isso, infelizmente, acontece em vários estádios do país. O vestiário que deveria ser um abrigo para amenizar algumas coisas que acontecem dentro do campo, acaba sendo uma arma contra. Falta ventilação, ar condicionado, alguma coisa para dar uma quebra. (…) Essa situação dos ventiladores a gente vai ter que ver, comprar uma bateria e botar uns quinze ventiladores para amenizar um pouco. Deus queira que, de repente, resolva amenizar no domingo, dar uma trégua. Aí, ao invés de fazer 40ºC, faz 37ºC (risos). Não tem por onde fugir, né?”, completou.
No entanto, o técnico afirmou que o time deve encontrar formas de superar as dificuldades climáticas e de gramado irregular.
“Não 100% determinante, mas vai influenciar sim. A gente tem que procurar, dentro das armas que tem, usá-las da melhor maneira possível”, disse.
No último final de semana, o Altos recebeu o Fortaleza sob um sol de 40ºC. A partida aconteceu às 16h, mesmo horário que o Bahia jogará neste domingo (12).
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