A semana do Bahia tem sido marcada por uma “limpa” no elenco. Após 19 contratações para o elenco principal, e poucas com sucesso, a diretoria tem afastado ou tentado antecipar saídas de atletas que não foram aprovados por Guto Ferreira.
Lucas Fonseca e Galdezani foram os primeiros a terem negociações para rescisão contratual, o primeiro inclusive já estava de saída antes da chegada do técnico. Óscar Ruiz, Thonny Anderson e Pablo são outros que não estão treinando com Guto Ferreira. A lista ainda pode aumentar nos próximos dias.
No comando tricolor há duas semanas, Guto explica o motivo de alguns afastamentos. Para ele, existe a necessidade de reduzir o plantel para saber exatamente com quem pode contar na reta decisiva do campeonato. As declarações foram dadas ao podcast Segue o BAba, do portal ge.
“Dentro da situação, procuramos olhar para o que o clube tem e, entre um jogador do clube e de fora que estão próximos, quem deu resposta melhor quando foi utilizado? O do clube. Então, prioridade do clube. Não tenho necessidade de tantos jogadores experientes. O grupo é experiente”
“Tenho, nesse momento, que aproveitar os jogadores que estão em uma melhor condição. Com isso, sou obrigado a tomar decisões contra jogadores que têm qualidade, que são interessantes”.
Citando nomes, o treinador também falou sobre atletas que foram oficialmente afastados do elenco principal e que não vão jogar no restante da temporada.
“O Galdezani, dentro da sua carreira, é jogador de qualidade. Pode não ter conseguido reproduzir no Bahia o seu melhor. Pablo também não conseguiu, mas foi o melhor jogador da Série C ano passado. E o momento dele de não aproveitamento o ano todo culminou com essa decisão agora, por causa da falta de tempo para retomada. A mesma coisa em relação a Thonny Anderson. Temos Marcelo Ryan sobrando e é do clube. Procuramos ser coerentes”.
Guto também não descarta apostar em jogadores que estavam no sub-23 ou até no sub-20, caso consigam demonstrar capacidade para ajudar no fim do campeonato.
Novamente, ele afirma não ter tempo para recuperar jogador que estava em má fase.
“Posso contar com alguns meninos cheios de fome para ajudar o Bahia. Se eles entrarem e conseguirem produzir. Estavam jogando sub-23 e sub-20, estavam em um ritmo maior do que os jogadores que estavam no plantel. Isso também faz diferença para um tiro rápido. Eu não tenho tempo de recuperar jogador”.
O Bahia volta a campo no domingo (24), contra a Chapecoense, na Fonte Nova.
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