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Guto valoriza semana de treinos e comenta sobre o próximo jogo

Notícia
Entrevista
Publicada em 13 de março de 2017 às 18:49 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia

Depois de uma sequência de três jogos fora de casa em um período de sete dias, o Bahia terá um descanso forçado nesta semana, por estar fora da terceira fase da Copa do Brasil.

Apesar desta “folga” indesejada pelo torcedor, o técnico Guto Ferreira valoriza o tempo para poder realizar treinos específicos focados na parte tática.

“É importantíssimo (a semana sem jogos) para várias coisas. Só para você ter uma ideia, quando chegarmos em Salvador, vamos ter completado o décimo trecho de avião em nove dias. Sendo que o trecho mais curto foi de 1h. Isso gera um desgaste grande, a família, o pessoal poder conviver com os filhos. Praticamente foi um bate-volta em casa. Mas foi bom. Não temos que reclamar. A profissão é isso. Vamos ter tempo de trabalhar de forma efetiva, porque, mesmo poupando, eles trabalham muito a parte física e a parte técnica. Ritmo. Mas a parte mais tática do conjunto era pouco trabalhada, por causa da sequência de jogos. Às vezes, eu ainda segurava, deixava para viajar no dia para trabalhar mais, mas nunca tinha exatamente os 10 da partida seguinte. Até porque, no rodízio, um ou dois iam para a equipe. Quando você tem tempo para trabalhar, tende a ter um tempo para corrigir problemas e fortalecer situações positivas”, comenta o treinador.

Guto também comentou sobre suas expectativas para o jogo contra o Galícia, no próximo domingo (19). O técnico reforçou a necessidade de manter a humildade apesar de o adversário ser o lanterna do Baiano.

“Quanto foi o irmão (rival) contra o Galícia? 1 a 0. Isso mostra que não quer dizer nada o lugar do Galícia na tabela. Em todos os jogos, você tem que procurar trabalhar e fazer em campo. Hoje, quando relaxamos, vocês viram o que aconteceu. Quem vê o resultado diz que foi fácil, mas não foi. Senão o Jean não tinha feito as defesas que fez. O futebol hoje está muito nivelado, não dá para bobear, relaxar. Tem que ter foco total o tempo todo. Na partida contra o Paraná, tivemos um bom ritmo, muitas chances, mas não botamos para dentro. Quando vacilamos, eles botaram, e aí a cabeça fica a um milhão por hora, tendo que ser decisivo, se equilibrar, na casa cheia do adversário, uma guerra, e nós não tivemos o ponto mental para ir buscar a reação, a reversão do quadro. Aí fomos eliminados. Agora tem que servir de amadurecimento, de ponto para melhorar, para crescer e, em momento algum, vacilar”, disse.

Já classificado à segunda fase do Nordestão, o Tricolor agora volta suas atenções para conquistar mais um triunfo no Baiano e seguir na caça ao rival pela liderança da fase de classificação.

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