Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia vem de resultados ruins e atuações cada vez piores jogo após jogo. Após uma queda precoce no Nordestão, a equipe tricolor vai a campo neste sábado (18) precisando reverter a desvantagem na semifinal do Baiano, contra o Itabuna.
Titular da ponta direita do ataque montado por Renato Paiva, Vitor Jacaré foi quem concedeu entrevista coletiva na véspera da partida decisiva e avaliou as dificuldades do Bahia em 2023.
Seguindo o discurso adotado pelo treinador, Jacaré citou a falta de tempo para treinar, e as viagens do início da temporada, como fatores que dificultam a evolução da equipe.
“A gente agora fez três viagens cansativas, sem tempo para treinar. Eu acho que complica um pouco para entender a logística do treinador em campo, mas temos que estar focados para superar os obstáculos neste jogo decisivo”.
“Fizemos vários jogos fora de casa, em estádios irregulares. Sentimos muito isso também e acaba atrapalhando um pouco o nosso trabalho. Como vocês mesmos falaram, não temos tempo para treinar e pegamos campos ruins, complica um pouco, mas não podemos usar isso como desculpa”.
Agora, no gramado impecável da Arena Fonte Nova, o objetivo é de dar uma resposta à torcida.
“Temos que fazer um bom jogo em casa, diante da torcida. Tenho certeza que estarão nos apoiando e temos que dar uma resposta, que é sair de campo com o triunfo”.
Elenco unido internamente
Segundo Vitor Jacaré, as derrotas e a pressão sofrida pelo time não alteram a união da equipe nos treinamentos do dia-a-dia, ao afirmar que o clima dentro do elenco é positivo.
“Nosso clima está bom. Sabemos que temos que melhorar muito e nos cobramos isso no dia-a-dia. Mas o nosso clima é agradável e tenho certeza que faremos um bom jogo para avançar à final. Sobre a Copa do Nordeste, infelizmente é uma coisa que acontece no futebol. Demos muitos vacilos nos jogos da Copa do Nordeste, mas ao contrário disso fomos o primeiro colocado no Baiano”.
Bahia em queda de rendimento
“Não acho que é cair de rendimento. Às vezes é a logística das competições, como estávamos em Copa do Nordeste, Baiano e Copa do Brasil. Estávamos sem tempo para treinar as ideias de jogo do professor, mas agora temos que focar na semifinal para ir à final e quem sabe ser campeão”.
Posição preferida em campo
“Todo mudo sabe qual é a minha preferência, que é jogar pelo lado esquerdo, puxando para dentro, como é a minha característica de chute, mas também atuo do lado direito da mesma forma. Quero saber de estar dentro de campo ajudando o Bahia a conquistar os triunfos e dando a minha vida pelo time”.
Possíveis protestos da torcida vão aumentar a pressão em campo?
“Eu acho que não aumenta a nossa responsabilidade. Todos vêm para cá sabendo da responsabilidade que é jogar pelo Bahia, uma equipe grande que gosta de chegar nas competições e brigar pelos títulos, mas também concordo com o protesto da torcida, faz parte do torcedor. Aqui dentro temos que nos fechar, jogadores, comissão e diretoria, para não deixar que nada de fora nos atrapalhe e sim somar para que a gente faça uma grande atuação na Fonte Nova, amanhã às 4 da tarde”.
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