Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
Depois de três empates e dois triunfos, o Bahia voltou a sofrer uma derrota no Campeonato Brasileiro, por 3 a 0 para o Santos.
Apesar do placar largo, o técnico Jorginho analisou a atuação tricolor como satisfatória e crê que o resultado não condiz com o que foi o jogo.
“Eu acho que a gente não jogou mal. A gente, na realidade, foi muito mais pressionado pelo Atlético-MG do que nesse jogo. Nós tomamos um gol num momento em que a gente estava muito bem na partida. Não consigo enxergar realmente, os 3 a 0 não condizem com aquilo que foi o jogo. Tomamos o segundo gol no finalzinho do primeiro tempo. Isso foi um baque muito forte, porque a equipe estava se recuperando do gol tomado, a equipe estava organizada”, analisou o técnico.
Com 19 pontos em 16 rodadas, Jorginho admite que o primeiro objetivo do time é de primeiramente alcançar a pontuação necessária para fugir do rebaixamento rapidamente e então pensar em algo mais na competição.
“Primeiro, a gente tem que realmente entender que hoje o nosso campeonato é justamente fugir o mais rápido possível da zona perigosa. Mas acho que dá para pensar um pouquinho mais. Se a gente conquistar os nossos pontos em casa e fizer as partidas que vínhamos fazendo fora de casa, mesmo tomando 3 a 0… O volume do jogo que tivemos, as transições ofensivas, as oportunidades, não condizem com o que foi o jogo. O Santos é uma equipe perigosa, que tem jogadores de extrema qualidade, o Lucas Lima basicamente não marca, fica preparado para o contra-ataque. E a gente sabia disso. Havíamos alertado. Mas precisava principalmente… Estávamos atrás no placar, a gente precisava pelo menos empatar e aí a gente se expôs mais”, disse.
Confira outros assuntos abordados pelo técnico na entrevista coletiva:
Sobre Eder e Júnior Brumado:
“Voltamos no segundo tempo com uma proposta diferente. Colocamos o Éder no lado direito, o Edu estava com cartão e, por pouco, ele não toma o amarelo e vermelho. E o Éder foi muito bem naquele lado. Tivemos uma movimentação muito boa desses três homens de frente. Fizeram uma troca constante. E tentamos ainda o Brumado”.
Sobre João Paulo:
“Na realidade, o João Paulo não é esse homem de referência, é muito bom jogador. A gente achou que não estava conseguindo fazer o que precisava com aquele homem de referência. Não que ele tenha jogado mal, de forma nenhuma. Ele tentou buscar, fazer o pivô. O que a gente tentou fazer foi uma troca constante deles, que ia dificultar, o que aconteceu. Nós fizemos 20 minutos muito bons, mesmo sem esse homem de referência, mas não conseguimos traduzir isso em gols”.
Análise sobre o Sport:
“(O Sport) Tem uma boa equipe, mas sempre uma rivalidade muito grande. Tenho certeza de que vai ser um grande jogo. Provavelmente a gente tenha a volta do Rodrigão, isso nos ajuda bastante, esse homem de frente. O Matheus Sales retorna. Nós vamos ter boas opções para esse próximo jogo”.
Convite para a Nação:
“O mais importante é que o torcedor saiba a importância dele. É importante ele estar presente, principalmente contra o um grande rival. A presença da torcida é fundamental”.
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