Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Everaldo foi o jogador escolhido pela assessoria de comunicação do Bahia para conceder entrevista coletiva nesta sexta (24), no primeiro contato do time com a imprensa após a goleada sofrida por 6 a 0 em Recife.
Sobre a humilhante derrota para o Sport, Everaldo afirmou que ocorreu devido a circunstâncias do jogo ao discordar que o time ‘não entrou em campo’. Citou também a chuva e a expulsão nos primeiros minutos como motivos que dificultaram para o Tricolor.
“Não entrar em campo é muito forte. Foram as circunstâncias. Nós demoramos a adaptar ao gramado, estava bastante pesado já no aquecimento. Com a chuva ficou mais pesado. Com um jogador a menos, tomamos o primeiro gol muito cedo, isso complicou ainda mais. A tomada de decisão é rápida, infelizmente aconteceu esse resultado”.
Com a forma como a derrota aconteceu, torcedores protestaram no aeroporto e até com pichações na frente do CT Evaristo de Macedo.
Segundo Everaldo, todo o elenco está indignado com a goleada sofrida. Ele diz entender os protestos dos torcedores, desde que pacíficos.
“Todos nós estamos indignados com esse resultado. O torcedor tem total direito de protestar, desde que seja de forma pacífica. Mas não pensem que estamos confortáveis com o que aconteceu. Não! Está sendo difícil. Mas a gente tem que virar a chave. Falar pouco e trabalhar”, disse o camisa 9 do Bahia.
‘Virada de chave’ já aconteceu no treino, diz Everaldo
O atacante relatou que o clima já foi diferente no primeiro treino pós-goleada para o Sport. Ele afirma que não foi pelos protestos da torcida, mas, sim, pelo fato de que o próprio time entende que deve melhorar.
“Hoje o treino já foi diferente, tu já viu o sangue no olho de todo mundo. Não é pelo protesto, independente disso. Todo mundo sentiu, o comportamento tem que mudar e é o que vamos fazer agora. Como grupo, estamos cientes do que aconteceu, indignados, e agora tem que dar sequência no trabalho e focar”.
Insatisfeito com desempenho individual
O centroavante ainda afirmou que não está contente com o próprio desempenho e que trabalha para evoluir.
“Estou trabalhando, fazendo meu melhor, evoluindo mais. Venho de três anos jogando fora do país, em uma cultura diferente. Não estou feliz, estou indignado e minha maneira de responder é com trabalho. As coisas vão voltar a acontecer, confio muito no meu potencial e sei que as coisas vão mudar, não só para mim, mas para o grupo, coletivo. Entendo a indignação da torcida, não gosto de chegar depois de um jogo com uma derrota, sem ter feito gol. Desconto aonde? Nos treinamentos. Não é falando, brigando com ninguém. É isso que estou fazendo”.
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