‘Não fomos eficientes e saímos derrotados’, avalia Enderson

Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Pela primeira vez em 2019, o Bahia saiu de campo derrotado. No quinto jogo do ano, o Esquadrão perdeu de 2 a 0 para o Bahia de Feira e viu o avanço do xará do interior na liderança do Campeonato Baiano.

Após a partida perdida em casa, o técnico Enderson Moreira concedeu entrevista coletiva e avaliou o desempenho de seus reservas durante os 90 minutos. Para o treinador tricolor, o Bahia deixou o campo derrotado por não ter conseguido ser eficiente.

“A questão da exploração do contra-ataque (pelo Bahia de Feira), acho até que não aproveitaram tanto. Tiveram duas ou três. A gente conseguiu até filtrar bem isso. Tomar um gol do jeito que a gente tomou, um arremesso lateral, um lance fácil de ser evitado. Tudo o que aconteceu no jogo poderia modificar rapidamente. Se a gente faz o gol no pênalti, o jogo poderia ter sido outro. A gente tentou, finalizou, boas cobranças de falta, boas defesas do goleiro. A gente não conseguiu ser efetivo. Acho que é a palavra mais correta. Tivemos o controle, mas não fomos eficientes e saímos derrotados”, analisou o técnico.

Enderson também afirma ter visto o Bahia com mais volume de jogo, mas que de fato pecou nas conclusões, como no lance do pênalti perdido por Clayton, que certamente mudaria o rumo da partida.

“Sempre falo que não está tudo certo quando ganha de sete como não está tudo errado quando perde um jogo. Se você for ver os estaduais, estamos cheios de resultados um pouquinho diferentes. Acho que a gente produziu bem para vencer o jogo. A gente teve volume de jogo, ótimas situações para fazer o gol, tivemos um pênalti. Eles foram mais eficientes. Mérito deles. Uma note feliz deles e infeliz nossa”, acrescentou.

Sobre o primeiro mês de temporada, o treinador admite que o time ainda está longe do que ele deseja e pediu paciência à torcida para superar as dificuldades dos primeiros jogos.

“A gente está trabalhando esse grupo, hoje dei o treinamento normalmente. Esse grupo tem um pouco mais de tempo para aprimorar algumas questões. A gente fez trabalhos físicos essa semana. A gente está em processo ainda, não está pronto. Tem muita coisa a ser ajustada. Vencemos um jogo importante fora de casa. Ano passado foi uma marca negativa vencer poucos jogos fora de casa. A gente está tentando continuar nosso processo de pré-temporada. Estamos com 25 dias e foi o quinto jogo. É muito difícil poder estar com tudo certinho. A gente fica triste porque queria entregar para o nosso torcedor sempre triunfos, mas não vai ser assim. A gente vai ter algumas dificuldades. Importante que possa não sofrer demais em resultado ruim e nem se empolgar demais”, falou.

Ba-Vi de domingo

“Chega da mesma forma que tivesse conquistado o triunfo aqui. Chega com respeito ao adversário, um adversário tradicional, um jogo difícil que a gente vai estar mobilizado para ele. Isso não alterou nada. O jogo de hoje termina aqui”.

Motivo por ter segurado a entrada de Douglas Torres

“Porque é aquilo que vocês não têm conhecimento que a gente tem que estar atento. Caíque começou a apresentar problema de cansaço, e eu só tinha mais uma substituição. A demora é em função de informações de dentro de campo. Se faço a substituição e o Caíque não tem condição de atuar, a gente ia ficar com um a menos”.

Dois jogos em dois dias na próxima semana

“A gente tem que fazer algumas escolhas. Eu não sei como a gente vai fazer para jogar quarta e quinta. Temos um jogo domingo e depois temos um jogo quarta e quinta. Não tenho nem como responder isso. Quem joga quarta não pode jogar quinta. Temos que fazer algumas escolhas. Pensamos muito o que fazer, de que forma fazer. Quando ganhamos aqui, não mudamos em nada nosso pensamento. A gente pensou muito nisso. Tem que fazer escolhas. Infelizmente, no calendário que temos no Brasil, é humanamente cumprir tudo com a mesma equipe, com os mesmos jogadores. É impossível. O que estamos tentando fazer é participar da melhor forma possível em todas as competições”.