Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Bahia recebeu a visita do Ceará e foi surpreendido com uma virada por 2 a 1, no estádio de Pituaçu.
Após a partida, o técnico Roger Machado concedei a tradicional entrevista coletiva, na qual avaliou o desempenho de seus jogadores ao longo dos 90 minutos, falou sobre os gols sofridos e sobre o que espera para a próxima rodada.
Derrota para o Ceará
Em sua avaliação geral sobre a derrota sofrida para o Ceará, Roger afirmou ter visto um jogo equilibrado, com gols de bola parada para os dois lados.
“Uma partida equilibrada, que três bolas paradas, duas a favor do nosso adversário e uma a nosso favor, que definiram o jogo. Nós treinamos aqui na véspera do jogo, sabia que o campo não ia permitir que o campo fizesse um jogo diferente. A bola constantemente viva pela irregularidade do gramado. O gol saiu com movimentações e modificações que a gente fez”.
No entanto, o treinador também admitiu que sua equipe acabou por aceitar a pressão feita pelo Ceará na reta final, o que culminou na virada.
“Depois do gol, talvez cansado de batalhar pelo gol, o Ceará nos empurrou um pouco e a gente aceitou um pouco essa condição, e começaram as bolas paradas, entre elas as dos dois gols. Uma delas nitidamente não bateu em ninguém, mas o árbitro decidiu bater no peito e assumir (o escanteio)“, completou o técnico.
Gols sofridos em bolas paradas
“Pode (tomar gols de bola aérea), porque sofreu. Não deve. O adversário tinha uma bola parada boa. Nós não temos tomado gol de bola parada. Vínhamos controlamos bem sempre. Mas, posicionamento, orientação, para saber o que aconteceu. Sem tirar o mérito do adversário. Bateu bem, o atleta com a bola no ponto alto, cabeceou direto para o gol. Fazer ajustes de posicionamento para não correr risco novamente. O adversário bateu bem. Mais que isso, não posso dizer que foi falha completa defensiva, porque tem mérito do adversário também”.
O que faltou para vencer
“Faltou marcar bem bola forte do adversário. Duas bolas paradas, batalhamos o jogo todo. Abrimos no segundo tempo. Havia treinado aqui na véspera, sabia que o gramado não permitiria a troca de passes. Abrimos o placar como achávamos que o jogo fosse decidir. Depois, numa bela batida de escanteio nas duas bolas; um dos lances, infelizmente, mais uma vez o árbitro decidiu dando toque do escanteio, que não sei onde ele viu. Porém, o adversário teve mérito em duas bolas bem batidas. Jogador do Ceará concluiu em gol. Pontos importantes que a gente buscava, nos daria condição de estar em quinto. Infelizmente não conseguimos. Mas não posso tirar o mérito de termos buscado até o final, embora tenha peca em uma coisa ou outra”.
Vaias da torcida
“O torcedor, quando não gosta, vaia. Já tivemos outros resultados que o torcedor não gostou e aplaudiu. Faz parte. Hoje vaiou porque saiu derrotado. Quando gostar, vai aplaudir”.
Saída de Guerra no intervalo
“Porque eu estava com dos jogadores amarelados. E, com as transições do adversário, também fiquei com receio de perder um jogador, que ficaria mais difícil com um a menos. Mas também em função da característica do Marco [Antônio], diferente. Como foi contra o Grêmio, ele puxou as melhores oportunidades de contra-ataque, bateu a falta que nos deu a condição de fazer o gol. Guerra estava fazendo um bom jogo, mas a atividade do meio exigia marcação, e eu também tive receio de ficar com um a menos”.
Jogo contra o Internacional
“Perdi o Élber com cartão. Agora descansar, reavaliar e ver quem vai estar bem para poder escolher a melhor peça de substituição”.
Bahia e Inter vão se enfrentar no sábado (26), às 19h, na Fonte Nova.
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