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Notícia | Entrevista

Publicada em 01 de janeiro de 2023 às 11h31

‘O craque do Bahia eu espero que seja o coletivo’, diz Paiva

Treinador quer implementar um estilo de jogo focado no coletivo e não em talentos individuais

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

A pré-temporada do Bahia está chegando à sua parte final, enquanto as competições oficiais de 2023 já se aproxima. Com três semanas de trabalho no Bahia, o técnico Renato Paiva segue buscando implementar o seu estilo de jogo e de trabalho no dia-a-dia, aliado ao novo perfil de futebol aplicado no clube, com o Grupo City.

Paiva foi um nome escolhido para assumir o Bahia, no início da nova era tricolor, por se tratar de um profissional acostumado a trabalhar com jovens de grande potencial – foi assim no Benfica.

Mas também por buscar implementar, acima de tudo, um futebol coletivo em suas equipes – foi assim principalmente no Independiente del Valle.

No Bahia, o treinador português afirma preferir um time que tenha como destaque a coletividade do que apenas um talento individual, em entrevista à TV portuguesa Canal 11.

O craque do Bahia eu espero que seja o coletivo. Estamos a juntar muitos craques, em especial jovens, mas falarmos de craques é subjetivo. Como eu sempre digo, o homem é sempre o homem em seu contexto e sua realidade”.

Ele citou como exemplo o próprio Kayky, reforço ainda não anunciado pelo Bahia, que, apesar de ser tratado como uma joia do Manchester City, não deslanchou em seu primeiro empréstimo.

“(...) O Kayky foi visto como craque pelo Pep Guardiola e no Paços de Ferreira (time de Portugal) nem jogou”.

Paiva entende que não basta ter nome ou “apenas” o talento individual para se encaixar em uma equipe.

Para evitar que isso volte a ocorrer com Kayky ou outros nomes, o treinador fala em ter os “pés nos chão” com todos os jovens do elenco, sem buscar acelerar situações para não prejudicar o desenvolvimento dos atletas e o time.

“Portanto, aqui vamos ter acima de tudo os pés bem firmes na terra, porque estamos trabalhando com jovens, com meninos, e essa questão do craque a subida é vertiginosa e queda por vezes é ainda mais rápida”.

“Quero que o craque do Bahia seja o coletivo. A não ser que seja um coletivo cheio de craques individuais, e com margem de progressão, que é o que eu gosto”.

Renato Paiva tem contrato com o Bahia até dezembro de 2024.

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