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Notícia | Entrevista

Publicada em 15 de maio de 2023 às 19h45

Paiva analisa trabalho com dois sistemas táticos e quer time versátil

Treinador diz estar trabalhando o time para entender como jogar no 3-4-3 e no 4-3-3

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O trabalho de Renato Paiva no Bahia vem sendo moldado, desde dezembro, na tentativa de encontrar um esquema tático que se adeque às exigências de perfil de jogo definidas pelo Grupo City, por meio de filosofia de trabalho e formação de elenco.

Inicialmente, o treinador impôs um modelo com quatro defensores, que foi amplamente criticado pelo desempenho ruim, resultante na eliminação da Copa do Brasil. Desde março, o time vinha jogando com três zagueiros – mas houve uma alteração no meio da partida contra o Flamengo, voltando ao antigo 4-3-3.

Renato Paiva explicou os motivos que o fizeram sair do 3-4-3 já habitual para jogar com quatro defensores no segundo tempo diante do Flamengo. Ele entende, entretanto, não ser possível redesenhar o padrão tático do time titular neste momento, mas trabalha das duas formas.

Segundo ele, o time com três zagueiros não joga de peito aberto.

“Mudança para o 4-3-3, quando você sente que precisa de algo na frente e por um médio ou um jogador mais à frente. Jogo com linha de três porque ainda não estamos preparados para encarar jogos de peito aberto com linha de quatro. Como muita gente pediu linha de três antes e eu dizia que não podia pôr, eu, neste momento, não conseguiria pôr a linha de três”.

Agora sinto que linha de quatro tem que ser trabalhada. Estamos trabalhando 4-3-3 e 3-4-3. É alternativa que me dá, mais um no meio ou mais um na frente, sabendo que não vou expor atrás”.

Um dos maiores motivos para o treinador entender que nesse momento não poderia voltar a escalar um time com quatro defensores é por entender Vitor Jacaré como titular absoluto na ala direita, sendo que precisaria de tempo para ser trabalhado como lateral – mais defensivo.

Porque Jacaré é uma adaptação numa linha de quatro, um lateral numa linha de quatro tem missões diferentes do que tem um ala no sistema de 3 zagueiros. Tenho que ter a preocupação de equilibrar numa linha de 4, não pode entrar no segundo pau; tem que ter domínio da linha. São coisas táticas que vamos trabalhando. Pode ser que Jacaré consiga assumir também uma linha de quatro. E quando sentimos que uma linha de quatro... seja quem for... Vou avaliar o Rezende. Quem não sabe onde ele joga vai dizer que é zagueiro”.

Por outro lado, Renato Paiva ressalta que os jogadores precisam manter a mente aberta para a qualquer momento precisar mudar de esquema tático durante os jogos. Ele cobra versatilidade ao elenco para alternar sistemas táticos com ou sem substituições.

“Depois, teremos uma semana inteira, mais um momento para sedimentar outras coisas, para que o Bahia seja versátil. possa responder aos esquemas. Quero uma equipe equilibrada que consiga ser ofensiva e defensiva”.

Novamente com linha de três zagueiros, o Bahia vai enfrentar o Santos nesta quarta (17), às 19h, na Vila Belmiro, pela Copa do Brasil.

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