Após derrota fora de casa na estreia, o Bahia desta vez perdeu dentro de casa, na segunda rodada da Série A.
Em sua entrevista coletiva após a partida, o técnico Renato Paiva disse que o jogo é “fácil de analisar”. Para ele, o Bahia foi a campo buscando atacar, mas não foi eficiente, enquanto o adversário, mesmo sem a mesma postura, conseguiu ser eficaz e vencer o jogo.
“Acho que o jogo é claro, muito fácil de analisar. Há uma equipe que quis ganhar, que foi superior em todos os números, e há uma equipe que foi superior só em um número, que foi a eficácia. Simples. Uma equipe mais experiente, mais trabalhada, portanto, é claro o jogo. Fomos muito melhores a nível ofensivo, mas não sendo eficazes. A nível defensivo, pouco concedemos apesar dos dois gols”.
O treinador português do Bahia também afirma que ao continuar atuando dessa forma o Bahia irá evoluir na temporada.
“Os números são o que são. Isso é para ganhar jogos, mas jogando assim é significado de crescimento dessa equipe. A equipe vai continuar a crescer”.
Comparação das duas primeiras atuações do Bahia
“Os resultados são o que são, em termos de eficácia, já no outro jogo o adversário não passou por cima de nós, e nós dividimos o jogo com o Bragantino. Hoje, criamos bastante. Não tivemos em Bragança a posse de bola que tivemos hoje. Corrigimos algumas coisas. Teve estreias de jogadores. Faz parte. Faltam muitas rodadas, as pessoas querem ganhar agora e eu também quero. Mas o meu trabalho é analisar os prós e os contras”.
Vaias da torcida a Chávez
“Chávez é um jogador jovem, como muitos são, e tem a nossa confiança. As pessoas decidiram vaiar é um problema delas. Não vou comentar o que as pessoas fazem, é uma opção. Só que o Chávez estava no lance do nosso gol, não estava? As pessoas querem resultado. Este que é o ponto”.
Opção por manter esquema com três zagueiros
“Porque é o que temos trabalhado e porque eu tinha zagueiros. Se me dissesse que não havia mais zagueiros, eu não iria adaptar, isso é garantido, até por termos um sistema alternativo. O Botafogo é uma equipe poderosíssima, com situações de cruzamentos e jogadas de cabeça na área. É uma das equipes que mais gols fazem de cabeça. Colocam Tiquinho, Eduardo vindo de trás, os pontas e as bolas paradas. Nós temos jogado assim. Não tive Kanu e nem Vitor Hugo, mas tinha David Duarte. Estreou e fez um belíssimo jogo”.
“Depois eu decidi alterar a formação quando queria atacar um pouco mais e mais até porque o David começou a manifestar câimbras, pela falta de ritmo. A partir daí, mantive o sistema que tem nos ajudado bastante, minimizado o número de finalizações que sofremos. A questão é que nos detalhes, nos erros, temos sido penalizados. É continuar a trabalhar o sistema”.
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