Notícia | Entrevista
Paiva detalha dificuldades para afirmação dos laterais no Bahia
Treinador tem revezado entre opções dos dois lados, mas até agora nenhum se firmou
Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia tem seis laterais, sendo três para cada lado. Todos eles tiveram chances como titulares, mas nenhum deles se firmou até então.
Em entrevista coletiva após o Ba-Vi, o técnico Renato Paiva foi questionado pelo ecbahia.com sobre a situação das laterais do Bahia e deu seu ponto de vista quantos aos motivos que fazem com que nenhum deles tenha conseguido se firmar.
Com André e Matheus Bahia como titulares no clássico, a tendência é de continuidade desses atletas nos lados da defesa – em especial Bahia, que tem seu momento elogiado por Paiva.
“Boa pergunta, vou ser explicativo. Lateral direita: Borel começou, Cicinho não estava e André na seleção. Jogou Cicinho, começamos a dar minutos. André não estava. Agora André chegou da seleção com jogo diferente, colegas diferentes. Cicinho jogou no último jogo, André jogou hoje. No lado esquerdo, começos com Matheus Bahia e com Ryan. Chávez ainda não estava. Chega Chávez, mas tem problema de lesões, Chávez começou a voltar, mas o Bahia está em melhor momento. Chávez está voltando de lesão e vai ter que esperar por seu tempo”.
Ele prosseguiu com sua explicação citando também a situação dos zagueiros tricolores, após perder Kanu e Raul Gustavo, que começaram o ano como titulares, bem como nomes de outros setores que também não conseguiram sequência por diferentes razões.
“Começou com a zaga com Raul Gustavo e Kanu. Raul lesiona, Gabriel lesionado, Marcos mais jovem, depois Raul Gustavo e David, o Marcos foi crescendo e aí aparece a questão de Raul Gustavo. Então joga Gabriel... Depois aparece Nico machucado, depois Biel. Não conseguimos ter estabilidade. De fato, não conseguimos. Se continuo com a mesma equipe que começamos, descansando pontualmente, com os reforços e indo mudando aos poucos... Não. Eles vão caindo e vamos tendo que corrigir e ir jogando”.
Por fim, Paiva voltou a afirmar que não dá para fazer milagres sem tempo para treinar.
“As pessoas querem arrebentar com treinadores, com diretores, querem que times joguem bem quase sem treinar, não há milagres. Isso não existe em quase nenhum lugar do mundo. Mas sabemos quais são as regras? Sabemos, senão não viríamos”.
Sem tempo para lamentações, o Bahia está na segunda fase da Copa do Brasil e jogará novamente na quarta-feira (8), contra o Camboriú, em Santa Catarina.
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