Paiva diz que não define filosofia: ‘quem manda no Bahia é o Grupo’

Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

A chegada do Grupo City ao comando do futebol do Bahia aconteceu com a promessa de uma revolução fora das quatro linhas, mas também dentro do campo, com um novo modelo de jogo a seguir conceitos praticados pelas demais equipes do conglomerado.

Ao adquirir 90% da SAF do Bahia, a ideia do CFG é de praticar futebol ofensivo e de posse de bola, a exemplo do Manchester City – e de como os outros times tentam replicar.

Em entrevista após o Ba-Vi, o técnico Renato Paiva fez questão de ressaltar que a filosofia de futebol a ser aplicada no Bahia é definida pelos responsáveis pelo clube e que ele foi contratado para colocar em prática as ideias já traçadas.

“Filosofia não sou eu quem define. Quem define é o Grupo que comprou o Bahia, porque agora quem manda o Bahia é o Grupo. E quem define filosofia é o Grupo que comprou Bahia, nos trouxe para trabalhar e põe os jogadores para trabalhar conosco. Eu venho ao encontro de uma filosofia de jogo que o Grupo quer implementar aqui e viu em mim o treinador”, explicou o técnico.

O treinador ressalta que tem como ideia de futebol acreditar no desenvolvimento dos jovens e que promete continuar nessa linha.

“Venho ao encontro de sua filosofia de jogo (do Grupo City), que é o que o grupo entende que quer implementar aqui. Vou sempre acreditar no desenvolvimento dos jovens, que eles têm uma margem e um potencial que ainda está adormecido”.

O desempenho do Bahia, no início da “era Grupo City” vem sendo questionado em razão dos resultados e, principalmente, pela performance do time nos jogos, bem como reforços trazidos.

Em dois meses de temporada, a equipe tricolor está na semifinal do Baiano, mas tem situação delicada na classificação do Nordestão.

Na quarta-feira (8), o desafio será pela segunda fase da Copa do Brasil, em jogo único, contra o Camboriú, fora de casa.