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Notícia | Entrevista

Publicada em 23 de março de 2023 às 08h15

Paiva diz que time não estava funcionando e vê evolução com nova formação

Treinador concorda pela primeira vez que o sistema tático não vinha funcionando no Bahia e projeta crescimento do time após mudança no esquema tático

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia sofreu seus piores momentos da temporada em derrotas dolorosas e atuações ruins entre as competições do início da temporada, resultando principalmente na eliminação da Copa do Nordeste.

Após a partida contra o CRB, Paiva concordou, pela primeira vez, que o time não estava funcionando. Segundo ele, foi uma avaliação feita pela comissão técnica de que precisava mudar a forma de jogar.

“A gente tinha que fazer. Começamos bem a temporada, depois tivemos uma queda, e agora estamos melhorando. Foi uma avaliação nossa de que o time não estava funcionando. Acreditamos que com os jogadores chegando, e com esse time que está agora, podemos colocar em prática o trabalho. Como eu sempre digo, para os problemas temos soluções, estamos aqui para trabalhar”.

O time titular que entrou em campo surpreendeu a todos, tendo em vista que o técnico já havia escalado um time reserva quando ainda tinha chances de classificação e costuma reclamar de falta de tempo de descanso e jogo.

"Nós estamos a trabalhar um sistema novo, só temos quatro jogos até o Brasileirão. Treinando pouco. Esse era o momento para meter a jogar o núcleo-duro da equipe. Decidi repetir para eles ganharem rotina em competição contra uma equipe muito boa".

Após dois triunfos com atuações dignas, Paiva afirma estar novamente otimista para a evolução do Bahia no novo sistema de jogo.

“Espero que isso seja uma alavanca para que o time funcione mais e jogue melhor. São os jogos que vão decidir isso, mas estamos otimistas que o time vai crescer. Ainda faltam algumas coisas, a equipe adversária teve muito a bola para meu gosto, mas não se resolve tudo de uma vez”.

Escolhas feitas nos últimos jogos

“No Brasil o treinador é chamado de burro por muita gente. Falando de futebol, o treinador é burro, o médico que é esperto, o jornalista que é inteligente. Quem trabalha nessa vida tem que tomar decisões em função de análise. Foram quatro jogos em dez dias. Nos primeiros três (Vitória, Camboriú e Itabuna) jogamos praticamente com os mesmos jogadores. Se eu jogasse com os mesmos nos quatro jogos, o risco de lesão seria tremendo. Se eu tivesse ganho o jogo contra o Fluminense chegasse com jogadores reservas contra o Itabuna e fosse eliminado, eu seria burro. Eu quando tomo decisões é baseado em meu conhecimento e em análise do grupo. A minha decisão foi essa, arriscar com um time competitivo contra o Fluminense. Sei que deveríamos ter ganhado, mas nada me garante que com outros jogadores ganharíamos”.

Final do Baianão

“Estamos agora perto de conquistar um título que o clube não ganha há dois anos (Campeonato Baiano). É um título importante. Quem quiser desvalorizar, que desvalorize. O estadual é desvalorizado quando se ganha, mas quando se perde tem o peso de despedir treinadores. Não foi o jogo contra o Fluminense o problema. Toda nossa trajetória na Copa do Nordeste foi ruim. Temos que reconhecer os erros e reconhecemos. Ainda não éramos uma equipe”.

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