Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Brasileirão vem acelerando o seu processo de internacionalização a cada edição. Como exemplo disso, dez times que jogarão a elite em 2023 atualmente possuem técnicos estrangeiros, sendo que sete deles sã portugueses.
Um deles é Renato Paiva, que chegou ao Bahia depois de trabalhar por 18 anos no Benfica e vem de passagens por Equador e México.
Para quem é de fora do país, a cultura de demissões em curto prazo no futebol brasileiro já afastou profissionais e continua sendo um fator que faz treinadores questionarem uma possível vinda ao país.
Em entrevista na TV portuguesa, o técnico Renato Paiva afirmou que o fato de o Bahia ter o Grupo City como gestor do futebol é um motivo que lhe dá a segurança de que poderá pôr em prática o que foi acertado durante as entrevistas.
“Entendemos que o Grupo City por trás nos dá um respaldo muito grande. Não só em termos de qualidade das contratações, mas no melhorar da infraestrutura onde já estamos trabalhando, como também nesse escudo para pressão quando as coisas não ocorrerem bem“.
“No Brasil, como se sabe, é muito fácil um treinador ser despedido após quatro ou cinco jogos e o Grupo City terá uma grande preponderância naquilo que é parte desportiva e política desportiva do clube”, falou o treinador, ao Canal 11, de Portugal.
Apesar do respaldo que vem do departamento de futebol, Paiva ressalta também que precisará fazer a sua parte conforme é esperado pelo clube.
“Mas é claro que precisamos fazer nossa parte”, finalizou.
A paciência vem sendo uma palavra bastante utilizada pelo português.
Ele pede para a torcida ser paciente não só com o seu início de trabalho no clube, mas, principalmente, com o desenvolvimento dos jogadores que estão e que ainda chegarão ao elenco profissional tricolor.
Renato Paiva acertou contrato de duas temporadas com o Bahia, trazendo consigo os auxiliares Nuno Presume e Ricardo Dionísio; o preparador de goleiros Rui Tavares; o preparador físico Antônio Bores e o analista David Oliveira.
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