Paiva fala em mais 5 reforços, cobra experiência e descarta 'bomba'

Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

“Dentro da realidade”. Esse é o termo mais falado por Renato Paiva ao comentar sobre a busca do Bahia por reforços no mercado.

Em entrevista após o empate no Ba-Vi, o técnico foi questionado por jornalistas sobre a necessidade de reforços para o elenco e reafirmou que concorda com essa posição.

Além de destacar que entende que o elenco ainda não está pronto, Paiva fez algumas revelações, como o número de reforços que ainda chegará até a Série A.

“Para o Brasileiro vão chegar mais três a cinco jogadores diferentes. Mas vou repetir, jogam quem está aqui. Os outros virão para somar e terão que treinar e ser melhores do que quem está aqui, mas precisamos de experiência e disso não há dúvida”.

Como dito antes, o treinador fala que os reforços chegarão dentro da realidade do Bahia e citou Yago e Cauly como nomes que são acima do nível para o Tricolor neste momento.

“As pessoas estão esperando que o Bahia vai trazer o De Bruyne? O Bahia vai trazer jogadores diferenciados para essa realidade. Para mim, Yago e Cauly são jogadores diferenciados para aquilo que é o nosso jogo e para a realidade de uma equipe”.

Paiva avalia reforços já contratados pelo Bahia

“Os jogadores que procuramos precisam ter experiência, obviamente qualidade, e que interpretem o nosso jogo e façam um upgrade ao que está aqui, que tenham experiência de Série A, porque essa equipe não tem quase experiência de Série A. Kanu e Raul Gustavo têm minutos de Série A, mas eram reservas quando chegaram aqui do Botafogo e do Corinthians. Eram reservas... Cicinho, Cauly e Acevedo eram titulares e não há muito mais. Essa eram titulares das equipes e o elenco foi montado dessa forma. Mas é isso que os diretores do City vão explicar quando falarem. O tempo, o tempo que eu peço e que estamos alinhados”.

Perfil dos reforços que deseja

“Então, os jogadores diferenciados são esses, com experiência, de Série A, com qualidade e com experiência de carreira, que ajudem a crescer esses jogadores mais jovens, que sejam referências, que sejam o exemplo e que sejam o modelo para me ajudar em treinos, jogo, no dia-a-dia”.

“(...) Os jogadores diferenciados são nessa linha. Se estão esperando que chegue alguma bomba, eu acho muito difícil. Já disse que isso é o Grupo City, mas não é o Manchester City”.

Quando os reforços chegarão?

“Estamos aqui para correr riscos. Não estamos aqui para nos esconder. Agora, estamos em negociações com jogadores que há um timing para que saiam dos clubes. Os timings não são por nós, mas sim por quem vende, por quem empresta e por quem negocia da nossa parte. É arriscado? É. Mas queremos jogadores com experiência e acostumados com Série A. O Yago hoje fez uma coisa que não é normal comigo, que é chegar e jogar, mas ele além de ter experiência de Série A, com o Fernando Diniz jogava em uma posição que é muito parecia com a nossa. Percebi seus posicionamentos e suas características e portanto de imediato é um jogador que chega a nos ajudar. E assim vai ser com os outros. É arriscado, mas vamos ter tempo de nos entrosar e trabalhar. Mas essa experiência que faz com que chegue e assuma a titularidade. É isso que queremos. É arriscado, mas era mais arriscado sentar aqui e não fazer nada. E eu quero jogadores experientes. Se tiverem que chegar na última semana do mercado, eu quero que eles cheguem. O que nós nesse momento estamos fazendo é melhorar o elenco que ainda não é suficiente para dar uma resposta na Série A”.