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Paiva fala sobre portugueses e influência de Guardiola em seu estilo

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Entrevista
Publicada em 15 de dezembro de 2022 às 08:36 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Renato Paiva é mais um treinador português que chega para assumir um trabalho no futebol brasileiro. Sem levar em consideração a nacionalidade, ele afirma que vê as oportunidades dadas a treinadores em outros países motivadas pela competência.

Nos últimos anos, cada vez mais treinadores estrangeiros, especialmente portugueses, conquistam espaço e a preferência dos times locais. Jorge Jesus, no Flamengo; e Abel Ferreira, no Palmeiras, são os nomes de maior destaque até então.

Sobre Jesus, que foi o pioneiro entre os portugueses a conquistar sucesso no Brasil, ganhando Série A e Libertadores, Renato Paiva relembrou trabalhos feitos com ele nos tempos de Benfica.

“Jorge Jesus eu tenho história desde que entrei no Benfica. Sempre fiz estágio de observações com os treinadores do plantel principal. E um treinador evidentemente eu observei, que foi Jorge Jesus. Ele teve certamente uma influência na minha forma de ver o jogo”.

Além do ex-flamenguista e benfiquista, Paiva cita Pep Guardiola como um treinador que também tem forte influência para o seu trabalho. Não só por ser o treinador do Manchester City, mas, principalmente, por um estágio realizado no Barcelona quando o espanhol era o treinador.

Tive também uma influência forte quando fiz estágio em Barcelona, com Pep Guardiola. Essas são minhas influências na minha forma de jogar, um jogo posicional, com superioridade numérica que começa com o goleiro”.

Paiva, no entanto, relata também que o treinador sozinho não ganha jogo.

“Não podemos esquecer que o treinador presta um serviço, que é passar uma forma de jogar aos atletas. Se eles não comprarem suas ideias, não adianta, porque são eles que vão colocar tudo em prática”.

Já sobre Abel Ferreira, duas vezes campeão da Libertadores, e atual campeão brasileiro, pelo Palmeiras, Paiva afirmou ter uma proximidade maior em termos de troca de informações.

Com o Abel, podemos fazer umas videochamadas com um quadro tático no fundo. Ele também me ajudou quando enfrentamos o Grêmio na fase prévia da Libertadores (com o Independiente Del Valle). Ele tinha enfrentado o Grêmio pouco antes, acho que na final da Copa do Brasil, e nos ajudou com informações quando vencemos o Grêmio. Tenho influências fortes dessas pessoas”.

Renato Paiva assinou contrato de dois anos com o Bahia.

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