Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia suou para vencer o Camboriú por 1 a 0 na noite dessa quarta-feira (8), pela segunda fase da Copa do Brasil
Em sua entrevista pós-jogo, o técnico Renato Paiva iniciou com palavras de apoio ao mestre Evaristo de Macedo, que perdeu um filho.
“O futebol é feito de pessoas para pessoas e por pessoas. Quero mandar um abraço para o professor Evaristo de Macedo pela perda do seu filho. Acho que não há nada mais horrível do que perder um filho. Eu e meu corpo técnico mandamos um abraço e força para passar por esse momento difícil”.
Sobre o jogo disputado em Balneário Camboriú, Paiva viu um primeiro tempo razoável e uma segunda etapa para ser esquecida.
“A primeira parte foi mais ou menos da nossa parte. Tivemos alguns momentos bons, poderíamos fazer mais gols e não fizemos. Deixamos o jogo andar com o 1 a 0 e o Camboriú ganhando alguma esperança pelo resultado. A segunda parte é para esquecer. O Camboriú fez um grande jogo e nós não fizemos um grande jogo e deveríamos ter feito um bom jogo pelo menos”.
O treinador português do Bahia afirma também que não há desculpas para o mau rendimento da equipe na partida e que só tira de bom a classificação.
“Não adianta falar do gramado, não adianta falar nada. Deveríamos ter dado continuidade de muitos momentos da primeira parte e não demos e, portanto, daquilo que se salva é a classificação e que os jogadores transpiraram. E dou parabéns ao Camboriú pela resistência, pelas limitações que têm e conseguiu dividiu o jogo”.
Já sobre o ponto de vista defensivo, Paiva afirmou não se iludir pelo fato de não ter levado gols na partida.
“(…) Hoje não sofremos gol, mas continuamos a conceder oportunidades ao Camboriú. Defensivamente, de fato, está zero, mas concedemos oportunidades que não deveríamos”.
André, Matheus Bahia e Rezende no banco
“Quanto às mudanças, é questão de refrescar. Temos uma semifinal de Baiano, fizemos uma viagem longa ontem e faremos uma viagem longa amanhã. Chegar e treinar no outro dia para jogar já sábado. A questão das laterais é que no nosso jogo tem muito ir e voltar, então é refrescar para não perder nenhum jogador. E o Rezende é um jogador com histórico de lesões. Portanto, decidimos poupar um pouco ele para não fazer o terceiro jogo consecutivo”.
Pressão da torcida dificulta o trabalho?
“Para mim não dificulta não. Faço meu trabalho todos os dias com grande profissionalismo, eu e o meu corpo técnico, muitas horas no clube, muitas horas em casa. É para isso que estamos aqui e essa é minha profissão. Pode ainda não ver os resultados, é natural. As pessoas têm o seu timing e nós temos o nosso na preparação da equipe, conscientes daquilo que estamos trabalhando, do grupo com quem estamos trabalhando e daquilo que estamos fazendo por cada jogador a nível individual e coletivo. Agora temos quatro jogos consecutivos em que só vamos trabalhar um dia em cada jogo. Então, obviamente que a torcida tem a sua posição, mas não é só a do Bahia, é algo geral em todo o Brasil. A cobrança, exigência e pressão são enormes, então faz parte. Mas eu trabalho de dentro para fora e não de fora para dentro. Trabalho em função do meu conhecimento e das pessoas que trabalham comigo. Não posso me deixar ser influenciado de fora para dentro enquanto treinador”.
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