Fonte: Rafael Machaddo / EC Bahia
O Bahia saiu em vantagem na terceira fase da Copa do Brasil. Atuando longe de Salvador, o Tricolor de Aço conquistou um triunfo por 2 a 1 sobre o Volta Redonda, em um jogo disputado na tarde desta terça-feira (11).
A atuação tricolor foi marcada por altos e baixos, com um golaço coletivo no primeiro tempo e uma pressão excessiva por parte do adversário em diversos momentos da partida.
Não foi tão bem, mas também não foi mal. Essa é a avaliação feita pelo técnico Renato Paiva sobre o triunfo tricolor no Rio de Janeiro.
Para o treinador do Esquadrão, o Bahia encontrou problemas para se adaptar ao campo de jogo, iniciando a partida abaixo da média, mas ao conseguir se adaptar, conseguiu crescer e levar uma vantagem para o intervalo.
“É um jogo equilibrado da nossa parte. Tivemos que nos acostumar a um gramado que estava muito bom, porém seco. A bola deslizou devagar, isso tornou o nosso jogo muito lento em relação ao que queremos, que é uma circulação rápida. Quando nos adaptamos, melhorou um pouco. O Volta Redonda, jogando em casa, é uma boa equipe que perdeu alguns jogadores, mas manteve sua estrutura tática. A equipe ganhou o Fluminense duas vezes, por exemplo. Fizemos um jogo de menos para mais. Fomos nos adaptando, depois tomamos conta do jogo, fomos trocando mais a bola ao ganhar confiança. A partir daí, acabamos por fazer o nosso gol em uma bela jogada, e antes já havíamos tido algumas jogadas em que poderíamos ter feito o gol com Biel ou Everaldo. Acho que o primeiro tempo é justo o resultado”.
Sobre o segundo tempo da partida, Paiva admite que pediu ao time para se posicionar mais atrás, para reduzir a pressão do adversário e tentar resolver o jogo nos contra-ataques.
“Na segunda parte, tomamos um gol de bola parada quando já esperávamos também alguma reação do Volta Redonda e nós já apostamos no contra-ataque, para aproveitar espaços. Tivemos outra oportunidade que poderíamos ter sido melhores”.
Destaque para o lado mental do time
“O destaque é o mental da equipe, que levou um gol de bola parada e, depois de três minutos, vai e também faz um gol de bola parada, recuperando a justiça no marcador”.
Linhas baixas para conter a pressão do Volta Redonda
“Acho que fomos mais equipe, apesar da última pressão do Volta Redonda, que foi permitido por nossa parte. Abaixamos um pouco as linhas, não queríamos ser surpreendidos nas costas, e apostamos com jogadores mais rápidos tentando fechar o jogo no contra-ataque. Acho que o resultado é justo, não fizemos uma exibição estrondosa e nem muito vistosa, mas fizemos uma exibição equilibrada.
Dificuldades nas bolas aéreas e gol do triunfo em bola parada
“Hoje em dia nos jogos equilibrados, a bola aérea faz muita diferença. E nós estamos trabalhando… No lance, o Gabriel tenta dar alguns passos para se antecipar e não consegue, e acaba por sair o gol. Mas nós também controlamos bem a profundidade, tiramos um ou outro impedimento. O Volta Redonda é um time que tenta muito os corredores e coloca muita gente na área. Nos preparamos para isso. De bola corrida, não houve nada muito grande. Foi, de fato, de bola parada. Mas nós resolvemos o jogo com bola parada também”.
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