Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia derrotou o Coritiba por 3 a 1 em jogo disputado neste domingo (7), na Arena Fonte Nova. Após o segundo triunfo consecutivo, o técnico Renato Paiva concedeu a tradicional entrevista coletiva pós-jogo.
Com dois triunfos seguidos após duas derrotas no início do campeonato, Paiva garantiu que não se sentia com ‘peso nas costas’ e reforçou que o seu trabalho é feito de triunfos e derrotas.
“O meu trabalho é em função de competências e experiências minhas e da minha equipe, mas principalmente de crença nos jogadores, que são os mais importantes nesse processo. Sou um treinador igual aos outros, ganho e perco. Reforço muito a forma como ganhamos e como perdemos e isso vai nos dando indicadores”.
O treinador afirmou também que se manteve tranquilo porque entendeu que os resultados começariam a aparecer em razão do desempenho que, para ele, foi positivo, apesar das duas primeiras derrotas
“Para 95% do Brasil, nós perderíamos em São Januário e eu disse aos jogadores que vínhamos de dois resultados com indicadores muito positivos, “só” o resultado é que falhou. Mas preciso ser honesto que não tinha peso nenhum nas costas (após as derrotas), porque sabia que essa equipe daria a resposta mais cedo ou mais tarde. O mais cedo já está dando resposta. Vai perder e ganhar mais jogos, é normal na Série A, que é um dos mais difíceis e equilibrados campeonatos do mundo. Por outro lado, o hipotético peso nas minhas costas está na última prioridade naquilo que é o universo do Bahia”.
Primeiro tempo convincente, segundo Paiva
Para o técnico português do Esquadrão, o primeiro tempo teve um momento de equilíbrio, mas na maior parte do tempo o Bahia esteve melhor e poderia ter levado um placar mais tranquilo para o vestiário.
“Acho que houve uma entrada boa do Bahia, com uma resposta positiva do Coritiba nos 15 minutos. A partir daí, começamos a ganhar mais bola na frente, ter mais bola, começamos a ganhar alguma confiança e a chegar mais vezes à área do adversário. Acho que o resultado da primeira parte ficou curto em relação ao que fizemos e as oportunidades evidentes”.
Crescimento do adversário no segundo tempo
“Na segunda parte, houve uma reação natural de quem estava perdendo. Alteramos um ou outro posicionamento estratégico. E, de fato, o Coritiba nunca nos gerou problema a não ser em um belíssimo gol de fora da área. Alguns vão dizer que não se está defendendo bem, mas vou dar mérito a quem fez um grandissíssimo gol. Poderíamos ser mais fortes na pressão do homem da bola, mas um jogo se vive de erros, e o Coritiba acaba fazendo um golo”.
Rápida reação do Bahia para vencer o jogo
Por fim, Renato Paiva afirma que o Bahia demonstrou força mental ao conseguir resolver o jogo nos minutos seguintes e poderia fazer mais gols.
“E o que eu destaco na nossa equipe é que reage imediatamente ao golo. Se fosse uma equipe com psicológico fraco, mal trabalhado como muitos que querem fazer ver, cinco minutos depois está aí a resposta. A equipe não se afundou, era um momento difícil, o Coritiba estava melhor em jogo com mais bola, mas sem gerar muitos problemas em finalizações, e depois acabamos conseguindo essa reação. Voltamos a falhar outros gols e tomadas decisões que falharam um bocadinho. Fizemos um gol de bola parada”.
Triunfo justo
“Acho que foi uma vitória justa. Poderia ter sido com um placar superior, mas também vamos valorizar o trabalho que o Coritiba fez”.
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