Por que escalou time reserva? Paiva dá explicações sobre o time

Fonte: Felipe Santana / EC Bahia

Era tudo ou nada para o Bahia na Copa do Nordeste, mas a torcida foi surpreendida com uma escalação completamente reserva do goleiro ao centroavante.

Mesmo sabendo da necessidade do triunfo, de preferência por um placar elástico, a comissão técnica do Bahia também tinha conhecimento que o adversário precisaria jogar com uma equipe inteiramente reserva, mesclando com sub-20.

Entretanto, a opção foi de também escalar um time inteiro de reservas, desentrosados e alguns sem a devida qualidade para um projeto do tamanho que o clube diz ter.

Em sua entrevista pós-jogo, o técnico Renato Paiva confirmou que houve um planejamento traçado para descansar jogadores após a derrota que já havia sido vexatória contra o Itabuna.

“Gosto do termo poupar, mas prefiro dizer descansar. Desde o jogo do Jacuipense, da Copa do Brasil, até agora, jogou praticamente o mesmo onze, e deriva de três jogadores. André lesionado. Foi quase sempre a mesma zaga, só rodamos o nove e os laterais, e mantivemos o resto, a base. De fato, este acumulado de quatro jogos, era o limite”.

Segundo Paiva, havia risco de lesões caso escalasse o mesmo time dos outros jogos e que escalou uma equipe que julgou como suficiente para vencer. Em campo, passou distante disso.

“Se pusesse a mesma equipe, correria riscos de lesão, de decisões erradas por cansaço mental dos jogadores. Apresentei um onze mais fresco mentalmente, foi uma questão meramente física. Acreditamos que este era o melhor onze para ganhar este jogo, mas não conseguimos”.

Agora, o Bahia foca na partida de volta do Campeonato Baiano. O adversário será o Itabuna, no sábado (18), na Arena Fonte Nova.