Prates aprova atuação do time e explica variações tática na partida

Fonte: Ailton Cruz / Reprodução/ Gazeta de Alagoas

O Bahia empatou em 1 a 1 com o CRB no jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Depois da partida disputada em Maceió, o auxiliar técnico Cláudio Prates avaliou o desempenho dos atletas tricolores.

Em sua análise sobre o jogo disputado no estádio Rei Pelé, Prates afirmou ter aprovado a atuação tricolor. Ele cita também que o Esquadrão foi a equipe com os melhores números ofensivos da partida.

“Eu defino como uma atuação bastante boa, e é o que a gente já vinha fazendo. Acho que, acima de tudo, a gente tem que valorizar o trabalho do Enderson, o trabalho de toda a sua comissão, que passou e deixou a gente muito à vontade. Então foi uma sequência deste trabalho. A gente está falando de um jogo ruim, que foi contra o Sampaio Corrêa. E de quatro jogos anteriores muito bons. Então eles recuperaram a confiança, conseguiram fazer o que vinham fazendo de bom e, acima de tudo, volume, tanto no primeiro quanto no segundo tempo. A gente teve 19 finalizações contra seis, sete. Quatorze escanteios contra dois. São números. Eu não gosto muito de me apegar, mas o jogo mostrou que realmente a equipe tentou, foi valente. Teve a máxima do Bahia, de estar brigando o tempo todo, não desistir nenhum momento. Então isso nos deixou bastante contentes”, avaliou o profissional da comissão técnica fixa do clube.

Para o técnico, o elenco está motivado para a sequência da temporada.

“A gente deixa o time, novamente, animicamente bem, vivo para o segundo jogo e, acima de tudo, para a disputa das finais do Campeonato Baiano”, completou.

Variações táticas contra o CRB

O Esquadrão saiu atrás no primeiro tempo e precisou correr atrás do resultado na sequência da partida. Para chegar ao gol de empate, Cláudio Prates se mostrou incomodado em diversos momentos, promovendo variações táticas com os jogadores que estavam em campo e, sobretudo, com a entrada de Fernandão no lugar de Douglas, formando quase um 4-2-4.

“A gente começou um pouquinho protegendo a questão dos três volantes. Ramires jogou um pouquinho mais na linha dos três volantes, e não são volantes, né? Porque ele e Douglas têm uma saída muito boa. Para a gente dar um pouquinho de descanso. A gente sabe do sacrifício que esses jogadores estão tendo de defender, atacar, da cobrança que eles têm exterior, principalmente para fazer bons jogos. E hoje a gente achou que seria melhor balançar dessa maneira. E as trocas no segundo tempo realmente a gente botou outra plataforma de jogo, porque a gente tinha conversado já antes, o Enderson já estava tentando, mas a falta de tempo de treinamento não nos permite isso. Era um jogo em que valia à pena arriscar, no sentido de colocar o Fernandão junto com o Gilberto e colocar dois extremos, que foram muito bem no jogo hoje, que é o Élber e o Arthur Caíke. Uma sustentação só de dois volantes. E arriscamos um pouco. Mas, nesse arriscar, a gente conseguiu, acima de tudo, ter volume. O gol a gente chegou com seis homens dentro da área. Depois a gente tentou equilibrar um pouquinho mais, porque já era final de jogo. Os jogadores estão muito desgastados. Então essa foi a ideia principal, tentar colocar os dois juntos, dar um volume maior e ter presença de área, que os dois sempre têm”, explicou.

Resultado valorizado

“Mudaria muito se a gente tivesse tido um placar adverso aqui. Esse resultado nos trouxe, principalmente, o ânimo, porque no primeiro tempo a gente criou muitas situações. Isso é muito ruim, quando cria as situações e os gols não são efetivados, dá um desânimo no jogador. “Não vai entrar”, e começa a ter uma energia ruim em cima disso. Então a entrega que eles tiveram, o grupo está todo comemorando isso e, acima de tudo, vai muito positivo para os jogos que tem agora pela frente”

Com Roger Machado já acertado, o Esquadrão vai entrar em campo novamente na próxima terça (09), no jogo de volta contra o CRB, na Fonte Nova.