Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Na tarde deste domingo (17), o Bahia conquistou um triunfo por 3 a 1 sobre o Conquista e assumiu a liderança do Campeonato Baiano. Após o jogo, o auxiliar técnico Cláudio Prates avaliou o desempenho dos atletas tricolores em campo.
Prates iniciou a coletiva afirmando sua felicidade por mais um triunfo da equipe considerada reserva que contou com diversos jovens atletas em campo. Para ele, o Esquadrão controlou as ações da partida com um desempenho que mostra que o time B vai dar frutos.
“Alegria, uma alegria grande, acima de tudo pelos meninos. Sabemos das dificuldades que eles passam. Comentamos no início do processo que alguns teriam muita minutagem, outros teriam pouca minutagem. Às vezes não entendem quando os meninos não conseguem render, quando não conseguem suportar o ritmo da partida. Hoje eles deram resposta. Tivemos o reforço de jogadores que não estão jogando com frequência no time principal, que foi muito importante. Conseguimos controlar o jogo, o Conquista necessitava da vitória, saiu um pouco, soubemos sofrer, contra-atacar bem. Estou feliz. Deixamos o Bahia líder, com capacidade de acabar em primeiro no campeonato pelas próprias forças. As coisas estão dando certo. Às vezes as coisas se precipitam um pouco, mas continuamos firmes no propósito e acho que vamos colher frutos dessa equipe B”, disse o treinador.
Na partida deste domingo, Prates optou por mudar o esquema tático que vem sendo trabalhado por Enderson Moreira, colocando em campo um trio de volantes formado por Nilton, Flávio e Fernando.
“Na minha opinião, o tripé sustentou o time. Sabíamos que teríamos um jogo de primeira e segunda bola. Nossos jogadores do meio-campo conseguiram recuperar a bola e armar. Quando você adianta dois, vira um 4-1-4-1. Esses dois deixam de ser volantes. Eles são meias. Esses dois trabalham em uma linha de quatro, com dois abertos, e eles viram meias. Quem fez os gols? Claro que foi de bola parada, mas foi Nilton e Fernando. Flávio fez uma partida boa, Fernando finalizou, Nilton, a gente sabe da imposição física na bola aérea. A estratégia podia não dar certo. Foram jogadores que desceram muito aplicados e com interesse de defender o Bahia. Eram três que podiam jogar e dar uma sustentação. Pude dar uma liberdade maior para o Iago, que fez uma partida melhor, o Caíque fez uma bela partida de sustentação, uma pena não ter marcado. As vezes a gente usa uma estratégia pelo modelo de jogo, mas três volantes não significam que a gente ficar preso. A gente ataca muitas vezes com cinco”, avaliou.
Atuação dos quatro defensores
“Sem dúvida, achei bacana a nossa linha de quatro defensiva. Matheus fez um jogo melhor, ainda precisa de mais adaptação, é um lateral de muita força. Paulinho já atua no time principal. Ernando e Xandão a gente sabia que teria dificuldade, mas foram tranquilos, tiveram imposição física em um campo que pedia isso. Estou satisfeito. A linha defensiva e o tripé de meio-campo sustentaram o time. Coletivamente o time rendeu. Quando isso acontece, o resultado vem”.
Time B
“A gente tenta sempre uma evolução. Isso acontece e as vezes dificulta. Trabalhamos um time na semana e no domingo é outra equipe. Isso faz parte do projeto. Enderson sempre libera os jogadores dois ou três dias para treinar com os jogadores do time principal. As vezes as coisas não andam. Hoje andou. A gente procura usas os mesmos conceitos do time A. Hoje mudou um pouco com o tripé do meio-campo, conversamos com Enderson. Ele entendeu e concordou. Acho que tivemos um crescimento. A falta de minutagem dificulta um pouco, mas as coisas vão melhorando e encaixando”.
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