O anúncio da contratação do lateral-direito Marcinho chamou a atenção do público no início desta semana, com manifestações favoráveis e também contrárias à chegada do atleta ao clube.
Com posicionamento favorável da Diretoria Executiva, e principalmente do diretor de futebol Eduardo Freeland, o acerto com Marcinho também foi comentado pelo presidente do Conselho Deliberativo.
Leonardo Martinez afirmou que não vê nenhum tipo de problema na contratação do lateral-direito, por entender que ‘não existe pena perpétua no Brasil’.
“É papel do Conselho Deliberativo fiscalizar o cumprimento do estatuto, dos diplomas legais e a legislação nacional. A contratação de Marcinho não fere esses tópicos. Se eu fosse presidente da Diretoria Executiva, com as informações que eu tenho hoje, penso que não existe pena perpétua no Brasil”.
“O jogador demonstrou arrependimento, pela atitude. O comportamento dele, eu penso que ele merece, sim, exercer sua profissão, seu trabalho, e ficar submetido à Justiça“, afirmou o presidente do CD, ao programa BN Na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3.
SAF no Bahia
Sobre o tema Sociedade Anônima do Futebol, Leonardo Martinez reafirmou o que já vinha dito na última semana, de que se a proposta que o Bahia vem buscando, de fato chegar, será a melhor do país.
“Não chegou proposta de SAF formalmente no Conselho Deliberativo. Estamos discutindo isso oficialmente e extraoficialmente. Se a proposta que está se desenhando de fato chegar, não tenho dúvida que será a melhor proposta de SAF do Brasil”.
Dívida com o Opportunity
Na última semana, o Conselho Deliberativo aprovou o acordo feito pelo Bahia para o pagamento da dívida com o Banco Opportunity, que já ultrapassava a quantia de R$ 116 milhões. O clube conseguiu um desconto de quase 70% para pagar em sete anos.
“Não posso dizer que o acordo com o Opportunity era um entrave imprescindível, mas era uma dívida discutida há mais de uma década, que podia causar uma insolvência do Bahia. Resolver o problema com o Opportunity, como foi bem resolvido, temos um caminho mais aberto, mais claro para um possível investidor de SAF. Como já tinha dito, o objetivo do investidor é o futebol. Se você tem uma possibilidade de dívida de R$ 120 milhões, você tem menos recurso para investir na atividade-fim. Abre caminhos, sim, para aumentar as possibilidades de venda da SAF no Bahia”.
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