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Presidente fala sobre contratações e queda de rendimento em 2019

Notícia
Entrevista
Publicada em 11 de maio de 2020 às 11:10 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

A temporada de 2020 foi iniciada de maneira diferente no que se diz respeito à montagem do elenco em relação ao ano de 2019. O número de reforços para a equipe principal foi menor e a ênfase dada ao elenco sub-23 foi maior.

Em live feita com Bobô, o presidente Guilherme Bellintani admitiu ter cometido erros estratégicos em 2019, tanto no momento de contratar jogadores, como também na segunda metade do ano, com a queda forte de rendimento da equipe.

Ao admitir e detalhar os erros que cometeu, o mandatário tricolor garante que está tentando corrigi-los em 2020 com o intuito de fazer com que a equipe seja mais forte, com uma taxa de erro de contratações menor e com um trabalho psicológico melhor.

Se tem uma coisa que eu tenho feito em minha gestão é tentar aprender com os erros. Acho péssima aquela posição de gestor que sempre se defende para tentar esconder os erros”, falou Bellintani.

“E eu acho que tem três coisas que no ano passado a gente errou e estamos tentando corrigir”, disse o presidente, que explicou em seguida.

Mudança no estilo de contratar jogadores

Em 2019, o Bahia trouxe atletas que já chegaram ao clube sob dúvidas ou críticas da torcida, como Ezequiel, Rogério e Guerra. Os três, inclusive, não renderam no clube.

“A primeira são as contratações erradas. Isso eu acho que sempre vai ter, mas a gente buscou corrigir esse ano. Tanto que tivemos contratações mais assertivas. O time estava muito mais redondo, a gente não tem aquele jogador que a torcida diz que contratou errado ou que não tem nível para jogar no Bahia. Errar a gente sempre vai errar, mas de 2020 em relação a 2019 eu acho que a gente conseguiu corrigir muitos erros (de contratações)”.

Já em 2020, os atletas contratados para o elenco principal foram: Juninho Capixaba, Zeca, Daniel, Rossi, Clayson, Jádson e Rodriguinho.

Acerto do time de transição

Com poucos reforços para a equipe principal, a diretoria tricolor apostou em jogadores jovens que poderiam reforçar o grupo sub-23 na disputa do Baiano e, eventualmente, virarem aquisições para o time de Roger Machado.

“A segunda coisa foi a questão do time sub-23. A gente conseguiu montar um elenco muito mais sólido e isso fez com que o calendário do time principal ficasse um pouco mais ameno. A gente viu o time sub-23 liderar o Baiano, com quatro de folga para o segundo colocado. Foi outra correção que eu fiz em relação ao ano passado”.

Queda de rendimento em 2019 e trabalho psicológico em 2020

“A terceira é a questão psicológica. A gente viu como o time caiu no segundo turno do ano passado mesmo tendo jogadores muito sérios e um trabalho de comissão técnica muito dedicado. Com um elenco muito robusto, a gente caiu. Foi força mental, eu não tenho dúvida. O esporte de alto rendimento é muito influenciado pela força mental do atleta, condição psicológica, segurança, não se abalar com determinadas circunstâncias. Essa foi uma outra coisa que a gente aprendeu no ano passado e estamos fazendo um trabalho psicológico muito maior. Na volta da pandemia, isso vai ser ainda mais necessário. Jogador de alto rendimento que corre e viaja demais hoje está trancado em casa”.

 

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