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Renato avalia triunfo e cita erros e acertos do Bahia no Ba-Vi

Notícia
Entrevista
Publicada em 29 de janeiro de 2023 às 19:50 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Em jogo válido pela quinta rodada do Baianão, o Bahia venceu o Vitória, na Arena Fonte Nova, neste domingo (29).

Em entrevista coletiva, o técnico Renato Paiva iniciou seus comentários sobre a partida tecendo um elogio à nação tricolor, que marcou presença em peso nas arquibancadas.

“Primeiro de tudo, acho notável que depois de dois resultados ruins a gente teve o estádio lotado. É sinal de que eles acreditam, de que estão com a gente, e de que estamos construindo um futebol notável, vibrante como eles”.

O resultado foi celebrado pelo técnico Renato Paiva, que comandou o Esquadrão em seu primeiro clássico local e saiu do jogo satisfeito com aspectos de controle de jogo, mas admitiu ter visto problemas na saída de bola.

“Percebo que quando a bola vai para a defesa tem um zum-zum, percebo que existe um medo. Hoje voltamos a errar, e o Vitória poderia ter feito o gol. No ataque, se em outros jogos erramos nas finalizações, hoje erramos no último passe. Fizemos um primeiro tempo muito bom, o Vitória praticamente não conseguiu jogar. Uma mentalidade competitiva muito forte, jogos assim também se ganham desta forma. O adversário, apesar dos resultados, tem estado muito bem. Foi um adversário competente. E diante deles conseguimos fazer um gol e não nos desorganizados lá atrás. Só nos lances de bola parada e nos erros de saída de bola”.

Sobre a atuação ofensiva do Bahia, Paiva comentou ainda que segue buscando acertar aspectos técnicos dos jogadores, bem como busca um padrão coletivo para o time.

“O que não me preocupa é o critério ofensivo da equipe. O volume ofensivo da equipe. A forma como a equipe sabe ter a bola. E também quem está sem a bola, sabe o que fazer. Nos últimos jogos não oferecemos muitas chances para o adversário. A equipe está compacta para atacar e pronta para recuperar a bola quando perde. Isso é o que não me preocupa. Depois, a parte de fazer o gol, é o que está a nos preocupar neste momento. E vamos continuar a trabalhar. Isso é muitas vezes individual. São detalhes. Depois é corrigir as coisas. Temos muitos jogadores jovens que se empolgam, hoje alguns brincaram no lugar errado, deram um toque a mais na bola, tentaram brilhar. E o que eu quero é o coletivo”.

Satisfeito com o primeiro tempo do Bahia

“Sim. Na primeira parte, totalmente. A nível defensivo, a não ser erros de construção e individuais, não deixamos o adversário criar chances. A nível coletivo estamos muito bem. Hoje nos faltou o último passe para nos aproximarmos de mais gols. Para o tempo de trabalho, para os jogadores que chegaram, estou muito satisfeito pelo que estamos a fazer. O caminho é longo, mas neste momento estou muito satisfeito”.

Dificuldades do clássico

“É um defeito que temos todos. Eu também. Foi um Ba-Vi. Não foi um Bahia sozinho. Às vezes só olhamos para um lado e não damos mérito para o outro lado. O Vitória sabe ter a bola e criar chances. No momento em que baixamos um pouco mais, o Vitória soube ter a bola. Mas repito, não criou chances de gol. É esse o jogo que eu quero? Não. Quero ter sempre a bola, mas isso é utópico. No futebol não é possível. Por isso quero que meu time saiba jogar e tenha a bola, mas quando for preciso defender em blocos, quero que saibam fazer isso também”.

Pediu calma no segundo tempo

“Mais calma é isso. Tranquilizar. Fazer o que treinamos. É isso que queremos. A gente ganha muito mais com essa saída de bola do que perdemos. E no futuro vamos ganhar muito mais com esse tipo de jogo. Eu não quero que meus volantes andem a olhar para o ar quando a bola sai do goleiro para o nove. Eu não quero meus jogadores olhando para o ar. Se eu der um chutão para cima, não sei se vou ter a bola. Eu quero ter a bola. Isso tem riscos? Claro. Mas se não tentarmos, não vamos ter a bola. Temos que estar preparados para isso. Vai nos custar? Vai. Mas temos que decidir. Peço para a torcida sair do muro. Ou quer que o time tenha mais bola e jogue bonito, ou quer ir para o outro lado onde batemos tiro de meta e torcemos para ter sorte, sem critério. Eu vim para o contrário. E vou fazer meu trabalho”.

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