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Renê fala como retornou ao Bahia e explica sua função no clube

Notícia
Entrevista
Publicada em 11 de maio de 2021 às 09:34 por Victor de Freitas

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Fonte: Youtube / ecbahia.com

Goleiro e um dos símbolos da equipe que conquistou o acesso à elite em 2010, Renê Marques retornou ao Bahia em 2021 para assumir um cargo no novo departamento de futebol tricolor.

Em entrevista ao ecbahia.com, através de live nesta última segunda-feira (10), o coordenador de futebol, em um bate-papo descontraído, relembrou seu início no clube, em 2010, deu detalhes de como foi sua chegada ao Tricolor e como trabalha, além da tradicional resenha.

A live ainda contou com a participação surpresa do ex-goleiro tricolor Omar, que também atuou em 2010. Confira alguns trechos da entrevista abaixo.

O vídeo completo pode ser assistido no player no fim deste texto ou direto no canal do ecbahia.com no Youtube.

Chegada ao Bahia para a Série B de 2010

“Foi muito bacana a maneira como eu cheguei no Bahia, talvez poucos saibam como foi. Na época, meu empresário era o mesmo do Jael e ele era um sonho de consumo do Bahia e o clube também queria mais um goleiro. Eu acabei vindo de contrapeso com o Jael. Meu empresário disse que precisava empregar um goleiro também. Lembro que o Renato Gaúcho me ligou para ver como estava. Disse que estava pronto, mas era mentira. Estava uns cinco quilos acima do peso (risos). Quando cheguei no Bahia, deram uma volta com o Jael no Pituaçu e eu pensando: ‘um dia farei história aqui também’. Estreei após uma expulsão do Fernando e acabei ficando de titular. Era um grupo sensacional, tem muita coisa bacana sobre esse time de 2010.

Convite para trabalhar no Bahia

“No dia 30 de dezembro, o Jayme Brandão perguntou se eu conseguiria ir a Salvador em janeiro. Eu falei que conseguiria sim. Eu estava trabalhando no Juventus de Jaraguá-SC e o Bahia tinha acabando de contratar um jogador nosso por empréstimo para a base (João Victor). Pensei que a conversa seria para comprar ou dispensar o jogador. Marcamos uma reunião com Guilherme (Bellintani). Eu nem tinha ideia do que era. Eu era gestor do Juventus-SC, fazia todos os trabalhos de gestão. Bellintani começou a bater um papo comigo e eu pensando: ‘será que ele vai realizar meu sonho de voltar?’ E ele falou: ‘Renezão, estou precisando de alguém do seu perfil, o que acha de vir trabalhar para a gente?’. Eu nem perguntei valor, demorei uns três segundos para responder que sim. Passou um filme de 11 anos na minha cabeça. Eu sabia que minha história não tinha acabado. Sou muito grato ao Guilherme (Bellintani), Vitor (Ferraz) e ao Lucas (Drubscky), aos atletas e principalmente à torcida, vocês da imprensa também. Vamos criar essa unidade. Vamos dar título bom para a torcida. Vamos chegar”.

Atuação como coordenador de futebol no Bahia

“No dia-a-dia, um organograma foi definido pelo Guilherme e cada um dá a vida em sua área. Se todo mundo de sua área fizer o melhor, tudo pelo Bahia, só tem um resultado: título. Na minha função de coordenador de futebol, eu participo desde a montagem de treinamento, a análise de adversário, vendo vídeos e acompanhando as análises. Me fascina o Dado dar abertura para todos falarem. Ele se municia de informações. O que me deixa muito feliz é quando Pedro e Claudinho desenham o que vão trabalhar no treinamento, é passado no quadro e vai para a execução do treinamento, que é filmado. Este filme é editado e repassado para nós na salinha. O que era uma caneta e papel, foi executado da maneira como Dado falou. E vamos para o jogo. O que aconteceu no jogo, é o que foi desenhado com papel e uma caneta. Fico fascinado. Isso é unidade, conhecimento, estratégia. Participo de todo este processo, o Lucas é a parte executiva, um cara ímpar, tem o Chávare com a análise de mercado, vem o DADE, Guilherme e Vitor de cima, como duas águias com conhecimento de tudo. Nosso vestiário no final é o que todo mundo está vivendo. Tudo isso para fazer o domingo e a quarta à noite da torcida melhor. Tudo foi construído juntos. Desde o porteiro”.

Pediu para trabalhar com as categorias inferiores

“Chamei o Chávare para uma reunião e falei que a partir de agora terminando a Copa do Nordeste, vou me posicionar do sub-17 ao sub-23, onde eu vou no ambiente deles, porque vou estar esperando esses meninos no profissional. No ambiente deles, o retorno é melhor, o posicionamento deles é melhor. Vou no ambiente deles, com os meus olhos, com as informações que nós temos, vou começar a buscar cuidar desses meninos para que quando chegarem no profissional, já cheguem prontos, sabendo o que vão enfrentar. Me propus a participar dois dias da semana no sub-17, dois no sub-20 e dois no sub-23, mas sempre em conjunto com o profissional. Quem sabe a gente consegue lançar um menino de 17 anos, já pronto, com o DNA nosso. Tem que chegar pronto. Não digo tecnicamente, mas sim espiritualmente, com DNA. É isso que vamos buscar”.

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