Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia não venceu nenhum dos últimos sete jogos disputados, incluindo cinco rodadas consecutivas no Brasileirão Série A. Apesar dos resultados, que configuram uma má fase, o discurso adotado por comissão técnica e elenco é de otimismo.
Sem se assustar com o período de um mês sem vencer nenhum adversário, Paiva garante que o Bahia está em plena evolução e que os resultados positivos irão aparecer.
“Sim, o Bahia não vence, é um fato, são números. Mas o Bahia tem jogado para ter outros resultados. Ainda hoje me pergunto como perdemos para o Internacional. Isso me dá confiança para dizer que vamos crescer como equipe”.
Para o técnico, o Bahia tem competido para vencer os jogos e apenas o Santos se sobressaiu em relação ao Tricolor dentro de campo.
“Quando digo de menos a mais, é uma equipe que vai sair de uma parte mais difícil, para o crescimento. O peso dos resultados é grande, é verdade. É não deixar que esse peso nos esmague. Continuo a dizer, o Fortaleza não passou por cima de nós. Só quem passou, e por culpa nossa, foi o Santos”.
Com seis meses de Bahia, Paiva falou, em entrevista à TV Bahia, que vê um período de altos e baixos no clube, mas que também tem acompanhado a evolução individual de alguns jogadores.
“Em termos esportivos, um pouco de altos e baixos. Um início atribulado, com uma pré-temporada em que não tivemos grande parte dos jogadores que nós queríamos ter. Não trabalhamos nossa ideia com 80% ou 75% dos jogadores que hoje estão. Tivemos que colocar essa ideia em prática com as competições. Pagamos uma fatura alta na Copa do Nordeste, porque a concorrência era, de fato, mais difícil. Mas eu também assumi desde o início que teríamos que ser, na teoria, favoritos ao estadual. Essa era a competição onde de fato tínhamos que fazer prevalecer uma história. Em dois anos, o clube não tinha ganhado a competição. Conseguimos ganhar. Portanto, é um dos pontos altos. Outro ponto alto deste período para mim é, naquilo que eu de fato passei a fazer em função de muitos jogadores que estavam com rendimentos mais baixos, e que hoje, grande parte, estão com rendimento muito alto. Claro que não conseguimos fazer com todos, há alguns que ainda não conseguimos esse trabalho. Mas isso vem com o tempo. E também existem os que não conseguiremos, ou por nós ou por eles.
“A forma como a equipe tem jogado no Brasileirão. Lembro de muitos comentários que diziam que nós nem sequer iríamos conseguir competir. Mas também é verdade que, se eu divido o Brasileirão em dois, qualitativo e quantitativo, o quantitativo é aquilo que interessa, porque são os pontos. Para mim, na minha ótica, acho que para aquilo que jogamos e fizemos, poderíamos ter tido mais pontos.
O Bahia volta a campo no sábado (10), contra o Cruzeiro, pela décima rodada da Série A.
comentários
Aviso: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do ecbahia.com.
É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral, os bons costumes ou direitos de terceiros.
O ecbahia.com poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios
impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.