A Copa do Nordeste voltará a ser disputada no dia 21 de julho. Entrevistado do dia no CT, Rodriguinho admitiu que não gostaria de jogar na Fonte Nova e falou sobre a concorrência por posição no Bahia.
Com a Fonte Nova vetada para a competição regional, Rodriguinho diz que não se sentiria à vontade para atuar no estádio com hospital de campanha instalado.
“Na minha opinião, não. Prefiro que seja em outros locais mais tranquilos, até para a gente não entrar em polêmica e não ofender ninguém”, diz o meia tricolor.
Quanto ao retorno do time aos treinamentos, Rodriguinho diz que o grupo está bem sob o ponto de vista físico e “redondo” quanto à parte tática.
“A equipe já vinha muito bem fisicamente, porque nas primeiras semanas, trabalhamos bastante essa parte. Há uma semana, começamos a parte coletiva, primeiro setorial, e agora mais coletivamente. A equipe está acertando alguns detalhes que as vezes passa despercebido. A equipe está redondinha para que a gente possa recomeçar bem, com intensidade nos jogos, e aos poucos, a equipe vai ganhando ritmo para chegar 100%”, avalia o meia.
Concorrência por posição
“A equipe só tem a ganhar com isso. Dor de cabeça boa para o Roger. Como teremos um calendário bem apertados, todos vão ter oportunidade, então é necessário que se tenha jogadores que não vão começar jogando, mas a sequência vai ser importante, a diferença de um jogo para o outro vai ser bem menor do que estamos acostumados, então todo mundo tem que estar preparado para, quando tiver oportunidade, retribuir a confiança”.
Elogios a Élber e posicionamento em campo
“Élber estava jogando no meio. Apesar de ser natural da ponta, se saiu muito bem, estava exercendo um papel bacana. O que pode esperar de mim é a ofensividade. O Roger sabe das minhas características, que é pisar na área. Estou aqui para contribuir com gols e assistências. E poder ajudar meus companheiros a ter experiências que já tive na vida”.
Trabalho duro na volta ao CT
“Trabalhamos muito forte durante essa retomada, primeiro a parte física, agora coletivamente, acertando os últimos detalhes, de pressão, de linhas, de movimentação. Estou muito confiante de que a equipe vai retomar da melhor forma possível”.
Jogos sem torcida
“Vai ser diferente, meio chato, mas necessário. Temos que manter o respeito pelas pessoas que estão passando por dificuldades. A gente sabe que muitas coisas estão fechadas, então seria inconsequente voltar com torcida. Vamos nos adaptar a esse momento. A vontade de jogar vai ser a mesma. Temos que ir em busca do melhor para o Bahia”.
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