Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Esquadrão de Aço abriu a 16ª rodada do Campeonato Brasileiro com um fundamental triunfo por 1 a 0 sobre o Atlético Mineiro, neste sábado (24), ficando mais próximo do G-6. Após a partida, o técnico Roger Machado avaliou o desempenho de seus jogadores em entrevista coletiva.
Em sua análise geral sobre a partida disputada no Independência, Roger disse ter visto um grande jogo, com uma atuação consistente por parte do Bahia – que reafirma a regularidade da equipe na busca pelo G-6.
“Foi um grande jogo. Nós não tínhamos vencido fora ainda. Uma partida consistente novamente, mais uma partida em que nós zeramos o placar. Conseguimos um triunfo que nos dá condição de, neste momento, ser oitavo, muito próximos do G-6, e fazendo uma campanha consistente”, disse o técnico.
Disputa pelo G-6
Sem perder há mais de um mês, o Bahia não só venceu o Atlético-MG, como se aproximou de um adversário direto pelo G-6 – uma vez que o Galo está na quinta posição e apenas três pontos à frente do Esquadrão.
“Acho que a gente tem que ter os pés no chão. Tudo é possível, e nós temos o direito de sonhar alto. Mas temos que ir jogo a jogo, ponto a ponto, sabendo que fazer jogos bons nos deixa mais perto de vencer, seja dentro de casa ou fora. Nós sabíamos uma vitória nos colocaria numa situação muito boa na rodada. O campeonato está se encaminhando para a metade. É importante se manter no bolo da frente”, avaliou Roger.
Time alternativo do Galo
“Naturalmente, pela engrenagem, do modelo que o Rodrigo Santana (técnico do Atlético-MG) joga. Eu já atuei contra o Rodrigo quando ele era treinador do URT, meu amigo pessoal. Primeiro, não se iludir com o fato de ele vir com o time daqueles que vêm jogando menos, porque em algum momento a maioria deles foi titular do time do Rodrigo. Segundo, saber que essas engrenagens não iam funcionar com aqueles que vinham jogando. Era explorar uma desatenção, um descuido, um mal posicionamento. Sabíamos que tínhamos que ter atenção com Geuvânio e Otero, que finalizam bem e têm uma bola parada muito forte. Sofremos pressão, mas, de modo geral, controlamos o jogo”.
Lei do ex-treinador
“Para mim, é uma situação corriqueira em função da nossa profissão (jogar contra ex-equipes). Foi assim jogar contra todos os outros clubes que a gente trabalha. A minha alegria foi vir aqui. Além de vencer nosso jogo, reencontrar as pessoas com quem trabalhei aqui, ser bem recebido. Isso só valoriza o período que a gente passou por aqui”.
Dificuldades para vencer no Independência
“Conheço a força do Independência e do Atlético-MG em casa. Sabia que teria uma pressão forte. É ter tranquilidade para jogar, não apenas defender, de contra-atacar. Sabíamos que teríamos poucas chances e teríamos que ser eficientes na conclusão. Foi o que aconteceu. Estamos de parabéns. É descansar, voltar para casa e focar no próximo compromisso, no próximo fim de semana”.
O Bahia volta a campo às 17h do próximo sábado (24), contra o CSA, na Fonte Nova.
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