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Notícia | Entrevista

Publicada em 15 de agosto de 2019 às 17h16

Roger diz não esperar por jogo fácil contra o Goiás em má fase

"O que não pode é a gente se enganar com esse dito momento ruim Goiás", diz o técnico tricolor

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Com quatro jogos de invencibilidade e vindo de resultados expressivos contra Flamengo e Palmeiras, o Bahia vai enfrentar o Goiás, neste domingo (18), em casa. Diferentemente dos dois adversários anteriores, a equipe goiana vive uma má fase que já dura seis rodadas.

Sem nenhum triunfo após a Copa América, o Goiás vem a Salvador após uma derrota para o Vasco, em Goiânia, na rodada passada. Além do mau momento, o Esmeraldino possui quatro suspensos e atletas lesionados.

Apesar da má fase e dos desfalques do time goiano, Roger Machado garante que não espera por um jogo fácil na Fonte Nova. Ele cobra concentração para o Bahia conseguir sair de campo com um triunfo.

“O que não pode é a gente se enganar com esse dito momento ruim (do Goiás). Teve uma troca de treinador muito mais pelo placar elástico do que pelo momento. Se, no último jogo, o Goiás tivesse vencido, passaria a gente. Nem a torcida nem nós... A gente não se engane com esse momento. Eles têm algumas ausências, assim como temos as nossas, mas será um jogo muito duro. Eles vêm dispostos a tirar ponto da gente. A gente não pode permitir que isso aconteça”, falou o treinador do Esquadrão.

Ausência de Gregore

Para o jogo deste final de semana, o treinador tricolor não contará com o suspenso Gregore. Por estar treinando com o time desde que chegou, Ronaldo sai em vantagem sobre Elton – que estava lesionado – na disputa pela titularidade.

“Tenho Elton voltando. Não sei se seria prudente, porque é uma semana que começou agora para ele e para o Guerra. E tenho o Ronaldo, que já estreou contra o Cruzeiro e estreou muito bem. Hoje eu começo a definir. O Goiás é perigoso, e a gente tem que tomar cuidado, até mesmo na formatação e como a gente vai ser comportar”, disse.

Bahia pós-Copa América

“O que acontece no começo do ano quando tem uma pré-temporada? Não se fica um pouco mais travado? Aconteceu outra pré-temporada na metade do ano, claro que com o acúmulo de seis meses. É natural que as engrenagens e as questões físicas venham aparecendo no decorrer. Ainda não apareceu a pré-temporada que a gente fez, em termos físicos, técnico e táticos. Eles vão aparecer e a gente vai ter um crescimento grande. Hoje a gente está em um momento positivo e a gente tem que colher esses frutos”.

Defesa com bons números

“Nas principais ligas do mundo, dificilmente o campeão termina com a defesa, se não for a menos vazada, está entre as três menos. Daí você faz o balanço do ataque mais positivo. Posso não ter a defesa menos vazada, mas tenho o ataque mais positiva. Para mim, o jogo começa do zero. Eu manter o zero, me permite estar mais perto. O que não quer dizer que vou me defender o tempo todo e esperar por uma bola. Nos últimos anos, tirando a Liga Espanhola, aquele que não tiver uma defesa entre as três primeiras colocadas, vai ter dificuldade, em qualquer momento, seja o título, a Libertadores, a Sul-Americana ou o rebaixamento. Toda defesa começa pelo atacante. Todo meu ataque, pelo goleiro. É o envolvimento coletivo que exijo. Em alguns momentos, eu tenho que ter essas alternativas, para quando estou atacando em transição defensiva, eu vou defender com menos jogadores, porque o Artur fez uma jogada individual pela ponta, o Gilberto está dentro da área, Élber ou Lucca está dentro da área, está entrando mais um médio, estou atacando com quatro jogadores, e essa bola cai na mão do goleiro ou eu sou contra-atacado, não vou conseguir me defender com todo mundo. Mas se eu defender com seis ou sete jogadores bem, eu consigo dar tempo para os outros voltarem. Futebol é um jogo de erro, não de acerto”.

Ensinamentos de Paulo Paixão

“(...) Passei minha vida inteira com o Paulo Paixão, como treinador ou como jogador, e ele dizia uma frase que eu repito para meus jogadores: “Não vamos errar grosseiramente”. No primeiro momento, eu disse: “Pô, está me secando, cara? Errar grosseiramente?”. Mas depois eu entendi. O erro grosseiro te tira a possibilidade de tu consertá-lo. Os pequenos erros, o coletivo consegue consertar. Mas quando você tem uma falha grosseira, acaba que a chance de conserto é bastante minimizadas”.

Treino fechado

“No meu tempo, vocês não faziam leitura labial, não colocavam desentendimento como se fosse briga. Hoje, o treino fechado é a privacidade de fazer uma cobrança mais forte e não ser interpretado de uma outra forma. Ou montar minha equipe sem municiar o adversário. A gente enfrenta algumas equipes, e eles sabem como é ruim tu ir para o campo, aquecer, ainda não chegou a escalação, e tem na palestra, a gente coloca fulano e beltrano entre parênteses. Porque tem tantas dúvidas, que tira um pouco o foco, que você não tem contundência. Isso gera, do outro lado, expectativa. E qualquer dúvida está a nosso favor”.

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