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Roger exalta triunfo fora de casa e faz elogios a Marco Antônio

Notícia
Entrevista
Publicada em 16 de outubro de 2019 às 23:12 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia venceu o Grêmio por 1 a 0 e voltou a estar empatado na pontuação com os times que estão no G-6. Após o enorme triunfo na arena gremista, o técnico Roger Machado avaliou o desempenho de seus jogadores ao longo dos 90 minutos.

O resultado conquistado fora de casa acabou com um tabu como visitante, contra o Grêmio, e tem grande importância para a busca do Bahia pelo G-6.

“O triunfo era importante no campeonato. Fiquei sabendo dessa marca depois do jogo. O adversário é adversário direto. Tenho dito aos atletas que, a partir do segundo turno, tamanho da nossa perna vai ser medida de acordo com o saldo nos confrontos contra os adversários e, principalmente, saldo no confronto contra adversários diretos. Contra o Grêmio, estamos levando seis pontos. Contra o Athletico-PR, perdemos seis. Contra o Avaí, ganhamos seis. Contra o São Paulo, igualou. Empatamos em casa e empatamos fora. Contra o Botafogo, zerou, perdemos fora e ganhamos em casa. Então foi importante pelo contexto. Mas claro que a gente fica feliz por colocar o nome na história do clube com essa marca. Treinador, jogador, entra na história do clube com mais que isso, colocando faixa. Isso que que quero colocar lá na frente”, falou o treinador tricolor.

Importância da entrada de Marco Antônio

Um dos grandes destaques da partida foi a volta de Marco Antônio aos gramados, após um longo período sem chances. Roger Machado falou sobre a opção pelo jovem meia-atacante e fez elogious à atuação.

“Marco Antônio, eu dizia que precisava evoluir, precisava mostrar nos treinos, números. A parte ofensiva sei que… Hoje ele nada mais fez do que faz todo dia no treinamento. Pegou a bola no fundo e vai para cima do adversário, em 90% das vezes, ele tem vitória pessoal. O que faltava era o compromisso defensivo. Ele me mostrou, nessas três semanas, quando conversei com ele, mostrei números, que, comparando com jogadores da posição dele, que colegas trabalhavam com números de sprints quatro, cinco vezes maiores que ele, ele precisava evoluir. Não era por incapacidade física, mas por desconcentração no treino, esperar que outro roubassse a bola e acionasse ele para ele fazer o que faz de melhor. Precisava participar do processo defensivo também. Hoje teve oportunidade, porque eu queria o tipo de jogo dele, precisava da vitória pessoal dele, cobrei dele recomposição defensiva. Ele me deu. Não sou eu que escalo o jogador; é ele quem se escala. Por isso parabenizei ele no final do jogo. Fico feliz, e ele também. Quando estiver bem, vai receber oportunidade”.

Luta pela vaga na Libertadores

“O Nordeste tem 60 milhões de pessoas, polo esportivo muito forte. Ter uma equipe nordestina na competição sul-americana mais importante é importante para a região sob vários aspectos, principalmente mostrar que clubes da região, organizados, conseguem ser competitivos com outras equipes com orçamento superior. Além de representar o Bahia, representamos a região. Isso nos deixa muito satisfeitos, por estar, neste momento, disputando um campeonato diferente, pela briga de uma vaga na Libertadores. Também por estar representando uma região que merece ter bons representantes no futebol brasileiro”.

Nível de concentração

“O nível de concentração não baixa por si só, está ligado ao desgaste. Contra o São Paulo, foi um jogo jogado em alta intensidade em função do modelo do Diniz, jogo de muito desgaste cognitivo. A gente, no futebol, costuma avaliar desgaste físico. Jogador de futebol… Eu e tu tomamos 2.400, 2.500 tomadas de decisões por dia. Jogador toma 2.700, 2.800 em 90 minutos. Isso tem um preço num jogo desgastante com pouco tempo de recuperação. Concentração baixou. Falei aos atletas. Mas esse é o nosso time, não jogo do primeiro tempo, em que não atuou bem contra o Fluminense. Contra o São Paulo e o Athletico, atuamos bem, e os resultados não vieram por circunstâncias do jogo. Primeira vez que vencemos o Grêmio em Porto Alegre, um jogo de altíssimo nível, alcançamos 41 pontos, que nos deixam na 7ª colocação. Mas festejo a vitória, e, sobretudo, a atuação segura”.

O Bahia voltará a campo na próxima segunda-feira (21), contra o Ceará, no Pituaçu.

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