Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O técnico Roger Machado promoveu algumas mudanças no time inicial que enfrentou o Palmeiras, neste último domingo (17). Além de modificações forçadas, por conta de desfalques, o treinador tricolor deixou o lateral-direito Nino Paraíba no banco de reservas pela primeira vez no Brasileirão de 2019.
Ausência de Nino
Em entrevista pós-jogo, Roger afirmou que a ausência de Nino, da equipe titular, teve como motivo o estilo de jogo do Palmeiras. Segundo o técnico, João Pedro possui características que seriam melhores para o time nesta partida específica.
“Opção pelo João foi decisão técnico-tática. Um dos problemas que temos, muito embora Nino seja muito importante, ataca corredor com muita velocidade. Nós temos dois laterais que são bons na linha e ataque ao espaço. Para construção do nosso jogo, não temos jogadores com tanta destreza para levar bola no campo de ataque. João tem bom passe, condução com qualidade para o campo de ataque. A não escolha de empurrar o João e botar Nino, mostra que a gente queria um jogo mais por dentro, porque, como Palmeiras estava atacando muito, estava deixando espaço às costas”, explicou o treinador tricolor.
Nino Paraíba não sentava no banco de reservas desde o jogo contra o Sergipe, no mês de março. Na ocasião, ele também não foi utilizado. Sendo assim, o lateral foi titular em todas as 47 partidas que disputou em 2019.
O lateral-direito tem contrato garantido para a temporada de 2020.
Utilização de Shaylon
O jogo contra o Palmeiras também marcou a volta de Shaylon aos gramados. Fora dos planos de Roger desde o mês de julho, o meio-campista passou quase quatro meses aguardando uma nova oportunidade – sem nenhuma lesão neste período.
De acordo com o técnico tricolor, a entrada do meia canhoto foi motivada pelo mesmo aspecto da entrada de João Pedro: tentar armar jogadas pela zona central do campo.
“Eu queria que a bola entrasse pelo Shaylon, saísse pelos lados e chegasse à área. Em alguns momentos, ficou um jogo de muita transição; foi assim que fornecemos gol ao adversário. Shaylon era para que parássemos a bola e parássemos de fazer o jogo apenas de transição e contra-ataque”.
Shaylon ficou no banco de reservas nas últimas 17 partidas, sem ganhar nenhuma chance sequer. Sua última atuação havia acontecido na 12ª rodada, contra a Chapecoense.
Com contrato de empréstimo até o fim deste ano, o meia acumula 29 partidas e cinco gols pelo Bahia.
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