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Roger faz avaliação geral da campanha do Bahia na Série A

Notícia
Entrevista
Publicada em 8 de dezembro de 2019 às 21:15 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

A temporada de 2019 chegou ao fim para o Bahia. Depois de flertar com a Libertadores, o Tricolor de Aço encerrou o Brasileirão em uma posição intermediária. Após a 11ª colocação confirmada, o técnico Roger Machado fez uma avaliação sobre toda a campanha tricolor.

Em entrevista após a derrota de 2 a 1 para o Fortaleza, Roger fez uma avaliação geral sobre o desempenho do Bahia na Série A, citando os pontos positivos e os negativos de sua equipe.

“A gente tem que fazer uma avaliação do contexto geral, claro sem deixar de avaliar o contexto geral e dividir o campeonato por etapas e ver os momentos que foram bons e outros nem tanto. A queda durante o campeonato é natural. Um campeonato muito longo. Alguns oscilam no começo, como foi o caso do Fortaleza e depois no final fez uma arrancada boa, que deixa sensação de dever cumprido e final de campeonato com excelência. O nosso 70% da competição a gente atuou em altíssimo nível e uma queda técnica das nossas principais lideranças da equipe e que não sustentaram as boas atuações. O que a gente tem que avaliar é entender em que aspecto precisa melhorar, que posições precisa subir nível para que consiga manter regularidade maior. Do contexto geral, na minha opinião, tem aspectos positivos”, disse o treinador.

Apesar de afirmar que, no geral, a campanha tem aspectos positivos, Roger também admite que fica frustrado por não ter conseguido disputar uma vaga na Libertadores até o fim do campeonato.

“Claro que a frustração do torcedor pela expectativa gerada durante o ano. Fica um gosto amargo em função do que os atletas, do que o grupo fez e poderia fazer na competição. Nossa oscilação foi maior do que a gente esperava, nossa primeira parte foi tão boa que a gente perdeu poucas posições na tabela mesmo oscilando bastante”.

Avaliação sobre a partida contra o Fortaleza

“O jogo tinha muita coisa na disputa. Isso a gente salientou na palestra, que era a possibilidade de fazer a melhor campanha da história do clube, era a possibilidade do ponto de vista financeiro. Acabar na frente, sabe-se que tem impacto na premiação, que é dividida pela posição na tabela, você tem acréscimo nesta questão. Era a condição de a gente acabar um ano com vitória, com perspectiva e viés de subida. Essa queda deixa um gosto amargo na garganta do nosso torcedor, pelo que a gente vinha vindo e pela frustração de não ter conseguido estar perto daquelas vagas que foram disputadas pela Libertadores. Tinha muita coisa na disputa. Foi um jogo que as equipes alternaram os domínios. O Fortaleza saiu na frente, empurrado pelo torcedor, no começo do jogo. A gente equilibrou, criou oportunidade com Gilberto. Depois, numa jogada de falta, Artur empatou. A gente seguiu no segundo tempo, começamos melhor. O Rogério mexeu, colocou dois jogadores de área. Também fiz uma mexida para não permitir que a gente fosse empurrado para dentro do nosso campo em função dessa pressão perto de final de jogo. Mas, infelizmente, não foi possível. Gol numa jogada de bola roubada de frente da área, num momento em que nós estávamos saindo para atacar. Fica um gosto de fim de ano de frustração. Mas eu tenho, do contexto geral, pontos muito positivos, que a gente pode relacionar, nesta temporada, e projetando um 2020 muito melhor”.

Emocional do elenco

“Recuperar os atletas do ponto de vista técnico. Recuperar do ponto de vista emocional. Nossa queda coincidiu com o momento em que começaram os dois jogos por semana. Começaram jogo quarta e domingo, com pouco tempo de recuperação entre os jogos, com menor carga de treino para você conseguir corrigir os problemas que a gente vinha apresentando nas partidas e, coincidentemente, com declínio técnico das nossas lideranças e os pilares mais importantes até então. A gente tenta lidar com fortalecimento da equipe como coletivo, buscando inserir no contexto do time aqueles jogadores que estavam melhores no momento, para tentar pegar o melhor momento de cada atleta, na medida em que, naturalmente, é difícil você, com uma temporada de 10 meses, você ter uma regularidade alta de apresentações, de jogos seguidos, individualmente. E esperar que os jogadores voltem ao seu melhor momento, como foi o caso do Gilberto, que passou um tempo sem fazer gols e acabou finalizando o ano com a artilharia do nosso time. A gente lida com indivíduos e atletas experientes, outros não. Mas, de modo geral, tentando administrar esses momentos para que a gente não perdesse a consistência e se mantivesse vivo numa competição que é muito dura”.

O Bahia fez 49 pontos em 38 rodadas e terminou o Brasileiro como o 11º colocado.

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