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Roger projeta duelo com o Flamengo e fala em equilíbrio para vencer

Notícia
Entrevista
Publicada em 1 de agosto de 2019 às 17:40 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O técnico Roger Machado está vivendo seu primeiro momento de pressão e de questionamentos, desde que chegou ao Bahia, após uma série de sete jogos sem triunfar na temporada.

Em entrevista no Fazendão, o treinador tricolor avaliou o momento vivido por sua equipe, garantiu estar fazendo “autocobranças”, mas, sobretudo, falou que está buscando um equilíbrio nos setores de defesa e ataque para voltar a conquistar resultados positivos.

“Treinador se cobra sempre. Quando se está vencendo os jogos e passando de fase na Copa do Brasil, também há vídeos com muitas correções. A vitória não esconde os problemas que temos. Pode esconder para o torcedor. Mas, para a gente, sempre tem algo a evoluir. A parabenizar, salientar e a evoluir. Na cobrança, a gente sempre procura algo. Muitas vezes somos injustos. Depois de uma vitória, temos um vídeo com seis minutos de correção. Tem que encontrar um equilíbrio. Pensar que hoje vamos deixar as cobranças de lado e salientar o que fizemos de bom. Precisamos de confiança para os atletas. No momento em que não estamos vencendo, não está tudo errado. Eu passo vídeos com coisas boas que estamos fazendo. Para não reforçar o erro. Corrigir, mas não bater em cima dele. Trabalhar no dia a dia para evoluir. Sobre as cobranças, eu me cobro diariamente, entendo a necessidade de achar um equilíbrio entre defender bem e atacar com mais gente. Subir um pouco o time, marcar mais alto. A gente usou isso como estratégia durante um momento. Agora saiu dos trilhos, mas vai voltar, tenho certeza”, falou o técnico do Esquadrão.

Para voltar a vencer neste final de semana, o Bahia contará com o apoio de uma legião de tricolor – uma vez que mais de 36 mil ingressos já foram garantidos. Roger projetou o que espera do confronto diante do Flamengo, que chega embalado após uma classificação na Libertadores.

“A dificuldade é a de sempre de enfrentar o Flamengo, em qualquer circunstância, com qualquer mando, seja jogando em casa ou na casa do adversário. O momento que vivemos é de resgate também. Depois de alguns jogos sem vencer, jogando dentro de casa, sabemos que tem muitos ingressos vendidos, nossa torcida vai comparecer em massa, e o que ela deseja ver é nosso time retomando o caminho das vitórias como até pouco tempo acontecia. Nada melhor do que uma oportunidade como essa para voltar a vencer”.

Passar tranquilidade para os jogadores

“Braço e perna são ferramentas. O que manda no corpo é a cabeça. No momento de instabilidade, de pressão, se eu entender que não posso fazer, eu não posso fazer, não vou conseguir fazer. Tento passar tranquilidade para os atletas para que eles façam o que sabem. As correções, muitas vezes, são individuais, por posição. Tenho bastante facilidade para orientar, seja atacante ou defensor. No vídeo agora foi justamente isso, a gente não conseguiu girar a bola para bater no outro corredor. Não tivemos a capacidade de enxergar o campo, as costas para girar e observar o outro corredor. Quando se está mais tenso, nervoso, o foco fica fechado, você presta atenção mais na bola e perde o contato com o ambiente que faz parte do jogo, e você precisa fazer a leitura correta. Alguns entendem que temos que treinar mais para as coisas voltarem a acontecer. Muitas vezes, não precisa disso. Tem que ter tranquilidade para fazer o que sabe. Só isso. Peço calma, eles vão voltar a fazer gol, movimento está certo. Erra um passe que não erra constantemente. É preciso ter tranquilidade, estar seguro que a orientação passada é correta, coerente. A pressão externa não pode balizar o que fazemos internamente”.

Momento do ataque e da defesa

“Se, na direção do ataque, temos conseguido balançar pouco as redes, na direção da defesa temos a felicidade de manter o zero no placar. Os reforços internos, que são aqueles que estavam ausentes por algum problema, sempre são sentidos positivamente nesse momento. Assim como a defesa é composta por todos, temos que analisar o contexto para entender por que não estamos conseguindo, neste momento, auxiliar de alguma forma para que Gilberto, Fernandão, Arthur Caíke e Arturzinho consigam balançar as redes. Acho que é um momento de oscilação natural, que os atacantes passam e o coletivo do time também. Vamos trabalhar para que essa questão fique para trás”.

O Bahia receberá a visita do Flamengo às 16h deste domingo, na Fonte Nova.

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