O Bahia enfrentou o Flamengo pela quarta vez em 2024 e repetiu o resultado das partidas anteriores. Derrotado mais uma vez pela equipe carioca, o técnico Rogério Ceni avaliou o desempenho dos seus jogadores em campo.
Em entrevista coletiva pós-jogo, o treinador do Bahia falou sobre a escolha por Carlos De Pena na vaga deixada pelo suspenso Everton Ribeiro. Ele afirmou que treinou variações táticas, mas escolheu o uruguaio devido ao encaixe na equipe.
“Treinamos com três atacantes. Cauly para abaixa-lo na faixa de meio-campo se afasta muito do jogo. Ele é um jogador com característica de construção. Para ele jogar todo o tempo na função do Everton Ribeiro, e colocar mais um atacante, eu acho que perderíamos o controle do jogo. Sabíamos que o Flamengo marcaria sob pressão. Tentamos a alternativa que se encaixaria melhor, que era o De Pena, o substituto natural do Everton Ribeiro”.
“(…) Dentro das disponibilidades de peças, trabalhamos de maneiras diferentes e a escolha foi pelo De Pena”.
Erros em campo tiraram a confiança do Bahia, afirma Rogério Ceni
Para Rogério Ceni, o time tricolor começou a partida de forma positiva, mas caiu de rendimento devido à perda de confiança ainda no primeiro tempo.
“(De Pena) Fez um início bom de partida. Nós fizemos um bom início nos primeiros 20 a 25 minutos, e o De Pena bem, mas depois perdemos um pouco a confiança. Em uma das construções, cedemos um escanteio para o Flamengo em um erro de passe e a partir daí o Flamengo começou a crescer e nós perdemos um pouco a confiança”.
O técnico tricolor diz entender que o Bahia foi competitivo na partida, mas a queda de produção no primeiro tempo foi determinante para não ter conseguido um resultado positivo.
“Acho que o time competiu até o final. Jogou bem até os 25 minutos, caiu um pouco de produção, o Flamengo começou a tirar os espaços e erramos passes. Trabalhamos saída de jogo, com alternativas desde a defesa, mas também tem um adversário que treina do outro lado. Infelizmente não atingimos o ponto de entrarmos em determinados jogos e ganhar com determinada facilidade ou predominância de jogo.
Substituições não funcionaram
No segundo tempo, Rogério Ceni tentou Lucho Rodríguez, Rafael Ratão e Ademir como atacantes, enquanto Yago Felipe e Iago Borduchi substituíram os volantes.
Ceni falou sobre as substituições que fez na partida.
“Thaciano perdeu uma chance boa de fazer o gol e o torcedor leva muito isso em consideração no momento de vaiar um jogador. O Jean, pela minutagem alta no ano, é quem mais jogou, fisicamente cai um pouco dentro do jogo; é natural essa oscilação. Um jogador que eu acho muito importante, com força física, mas hoje a parte técnica ele errou acima do normal. E os jogadores que entraram no segundo tempo fizeram o melhor. Ademir, Lucho e Ratão os atacantes. No meio-campo, praticamente só tínhamos o Yago no banco. Infelizmente Rezende se lesionou e o Nico (Acevedo) achamos que ainda não tinha condições. Esperamos que nesses dez dias ele tenha condições contra o Cruzeiro. Com as alternativas que temos, nós tentamos. É claro que um jogador pode jogar abaixo em um jogo ou outro e o torcedor vaia cobrando”.
Semana livre para treinos no CT
“A gente trabalha bastante no período com semana livre. Tentamos fazer com que eles descansem, treinem e se aprimorem, mas não é uma garantia para ninguém. Não somos só nós. A maioria das equipes tem esse período e nem sempre vai garantir. Hoje tínhamos uma ausência importante do Everton. Agora teremos 12 dias e o Cruzeiro terá 14 dias para o próximo confronto. Ou aquele que tem 14 ou quem tem 12 vai sair frustrado”.
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