Rogério Ceni vê o Bahia como a melhor oportunidade para trabalhar no país

Fonte: Reprodução / Youtube

Rogério Ceni concedeu uma entrevista coletiva leve, descontraída e cheia de assuntos em sua apresentação oficial como o novo treinador do Bahia.

Para dar início à coletiva, Rogério foi quem iniciou a sessão direcionando-se aos jornalistas: “vocês têm alguma pergunta?”, disse o técnico, que arrancou risos dos presentes no local.

Já respondendo a primeira pergunta da coletiva, o novo técnico do Esquadrão de Aço garantiu que vê o clube como uma grande chance para a sua carreira, citando a história e a presença do Grupo City como fatores.

“É um prazer estar aqui com vocês. É uma oportunidade especial na minha vida. O Bahia, por si só, por sua grandeza, sua história e seus títulos, em conjunto com o Grupo City, talvez seja a melhor oportunidade de trabalho para um treinador no país. Eu venho aqui pela tradição e história do clube e com a oportunidade da junção das duas marcas”.

Não é nenhum segredo que Rogério Ceni foi a primeira opção do Bahia. E, por essa razão, as conversas se encaminharam rapidamente. No entanto, ele diz que não conhece o suposto interesse tricolor que teria começado em julho.

“As conversas começaram na quarta-feira, à noite. Antes disso, vocês citaram essa notícia de tempos atrás, mas eu nunca tive contato (antes). Fui conhecer o Cadu no domingo, aqui, e tive o primeiro contato por telefone com ele na quarta-feira. Eu estava no Mato Grosso, em uma fazenda, e nós na madrugada de sexta para sábado, já tínhamos tudo certo. No domingo, já era uma folga programada para os atletas, o que era necessário para começar o trabalho hoje”.

Motivos para aceitar o Bahia

“Fui bem recebido, estou em Salvador, tenho a oportunidade de vestir a camisa do Bahia e por último, um grupo do tamanho do Grupo City talvez seja o lugar mais profissional que eu possa escolher para trabalhar. São motivos suficientes para eu estar aqui”.

Em tom descontraído, Rogério chegou até interromper a pergunta de um jornalista que havia iniciado a pergunta citando as conquistas da sua carreira.

“Está me elogiando demais, mas a pergunta final qual é? (risos)”.

Já com seriedade para responder se vê o Bahia como ‘mais um clube na sua carreira’, ele garantiu que o sentimento, ao assumir o comando do Esquadrão, já é semelhante ao que tem pelo São Paulo.

“Nunca é mais um clube, na minha vida nenhum clube é só mais um. Na minha vida, sempre dei meu melhor. Foram 25 anos como atleta do São Paulo, dois anos como treinador, três anos como treinador do Fortaleza, quase um ano no Flamengo e a única passagem curta foi no Cruzeiro. Eu trato como a oportunidade da minha vida, sempre. E vou tratar o Bahia como se fosse o São Paulo, para explicar para vocês o sentimento, que lá foi o lugar onde eu trabalhei por 20 e tantos anos na minha carreira. Para mim, é uma grande oportunidade.

Responsabilidade de treinar o Bahia

“Primeiramente, um grande abraço para o Evaristo. Fico muito feliz. É um risco, mas quem vive sem riscos não pode estar em um grande clube, com grande torcida, em um estádio que põe 30 a 40 mil torcedores por jogo. É o pacote que existe na carreira de um treinador. São 16 jogos, que dão direção a uma continuidade de um projeto do Grupo City com o Bahia, que é a permanência e dar sequência. Acho que tem tudo ficando em uma Série A para dar prosseguimento a este projeto. E o Bahia, no pouco tempo que eu vi, é um clube que se conseguir se sustentar esse ano na Série A, tem muita força para chegar entre os 10 primeiros colocados da Série A no ano que vem”.

Não fez ‘novas exigências’ ao Bahia após firmar acordo

“Eu assinei o contrato na madrugada de sexta para sábado, às 1h da manhã. Não posso ter feito exigências depois de ter assinado um contrato 30 horas antes de chegar aqui, não é mesmo?!”.

Rogério Ceni assinou contrato válido até 2025 com o Esquadrão.

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