Apesar de ainda não ter passado o comando oficialmente para Guilherme Bellintani, Marcelo Sant’Ana já pode ser considerado como ex-presidente do Esporte Clube Bahia após três temporadas como presidente.
No triênio 2015-2017, Sant’Ana trabalhou um uma grande quantidade de jogadores e diversos treinadores. Porém, alguns deles mereceram destaque – na opinão do presidente.
Quanto aos jogadores, Sant’Ana quatro jogadores titulares em 2017 como os melhores atletas com quem trabalhou desde 2015. Jean, o mais jovem dos quatro citados, foi o único a ter trabalhado com ele durante os três anos.
“Zé Rafael, Jean, Edgar Junio e Tiago Pagnussat, nosso capitão. Costuma falar pouco, mas lidera pelo exemplo. Os outros três são jovens e estão construindo seus nomes com muita correção. O Zé é extremamente responsável, tem força física, aplicação… Já o Jean tem muita vibração, personalidade forte e amadureceu enquanto homem, o que se reflete no desempenho. O Edgar é extremamente calmo, se sacrifica pelo time, não tem vaidade nenhuma e foi fundamental na reta final do Brasileirão”, comentou Sant’Ana, em entrevista ao jornalista Jorge Nicola.
Já quanto aos treinadores, os melhores citados foram Guto Ferreira, Carpegiani e Sérgio Soares – este que foi o primeiro contratado pelo presidente, em 2015.
“Vou eleger um pódio também, com Guto Ferreira, Carpegiani e Sérgio Soares. O Guto foi muito importante e ajudou em um momento difícil, quando conquistamos o acesso e a Copa do Nordeste. O Carpegiani chegou quando vivíamos péssima fase na Série A. Ele tem conhecimento grande de futebol, entende absurdamente de posicionamento e dinânimca de jogo. Já o Sergio Soares foi meu primeiro técnico, mostrou pulso firme, estimulou o jogo coletivo, a troca de passes, a transição… ele fazia o time jogar de maneira bonita e eficiente, resgatando valores que a torcida queria”, explicou.
O jornalista também citou fez um balanço geral sobre seu período como presidente do Esquadrão de Aço.
“Com o tempo, certamente os legados ficam mais visíveis, mas a parte de patrimônio para mim é a grande marca. Não tínhamos nenhum CT, por causa de imbróglios jurídicos e hoje temos dois. O Bahia recomprou um e conseguiu outro, além de ter mais um terreno. Tudo isso equivale a um patrimônio de R$ 40 milhões. A credibilidade também é outro ponto. Pagamos em dia, temos todas as certidões, cumprimos os compromissos… A imagem do Bahia não está mais desgastada como antes”, concluiu.
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