Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia caiu para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro após uma campanha medíocre de apenas 37,7% de aproveitamento em 38 rodadas disputadas. O jogo que selou a queda foi uma derrota de virada sofrida para o Fortaleza, nesta última quinta (09).
Após a derrota na Arena Castelão, o técnico Guto Ferreira concedeu uma entrevista coletiva na qual lamentou a derrota e o rebaixamento para a Série B.
“Assim como eu participei de alguns momentos felizes com o Bahia, hoje eu passo o momento mais triste no comando do Bahia. Trabalhei da melhor maneira possível, procurei soluções, tivemos coisas boas; outras, nem tanto. Infelizmente, tivemos essa derrota, que selou nosso descenso. O que nós fizemos, se tivesse um percentual da competição toda, teria um Bahia com 50 pontos. Mas, naquele momento que a gente assumiu, a gente teria que terminar com um percentual de 48%, 50%”.
Bem como lamentou a queda, diante de uma campanha que deixou a equipe na antepenúltima posição ao fim do campeonato, Guto também relembrou polêmicas de arbitragem.
Ele argumenta que assume suas responsabilidades pelo desempenho do time e questiona quem se responsabilizará por falhas dos árbitros.
“Algumas coisas não se explicam, a desculpa que a CBF pediu quando houve erro contra o Juventude, quando houve erro contra o Flamengo, contra o São Paulo, no jogo passado e, mesmo assim, conseguimos vencer. Algumas coisas que acontecem e hoje aconteceu novamente. Pedir desculpa de novo, o Bahia está na Série B. O jogo do Juventude, que era pênalti ou expulsão, a tendência era o triunfo, que colocaria o Bahia com 45 pontos e o Juventude com a mesma pontuação, mas com menos vitórias. O que vai adiantar essa desculpa? Eu estou assumindo as minhas responsabilidades. E essa responsabilidade, quem vai assumir? É um déficit financeiro muito grande, não foi um erro normal, foi um erro embasado com VAR, que dizia que não tinha sido”.
Em sua terceira passagem pelo Esquadrão, Guto relata sentimento de dor por ser rebaixado junto com a equipe.
“O pior. Sentimento de dor, assim como eu tive momentos alegres, esse é de dor, o momento mais dolorido. Não gostaria de estar vivendo isso. O torcedor sempre foi Bahia a vida toda, mas a dor é muito grande por toda a identificação”.
Jogo contra o Fortaleza
“O jogo foi de momentos do Bahia e momentos do Fortaleza, que praticamente não entrava na nossa zaga, ou seja, estava sob nosso controle. Numa bola parada, conseguimos nosso gol e o jogo estava controlado. Infelizmente, no último minuto e no segundo tempo, foi um jogo mais difícil, porque eles não tinham mais nada a perder, eles apostando, um pênalti duvidoso e fora de contexto gerou todo esse descontrole nosso e deixamos de jogar. Os últimos 15, 18 minutos de jogo, a equipe já estava rifando a bola e indo fora de controle”.
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