Fonte: Reprodução / Redes Sociais
O inquérito sobre o atentado a bomba contra o ônibus do Bahia segue a todo vapor. Desta vez, a polícia identificou todos os suspeitos de terem participado do ataque ocorrido no dia 24 de fevereiro. A delegada Francineide Moura, titular da 6ª Delegacia Territorial, de Brotas, foi quem divulgou a informação.
Em contato com a TV Bahia, a delegada afirmou que os envolvidos no caso irão responder por tentativa de homicídio, com o inquérito sendo encaminhado para a Justiça e o MP.
“É uma situação grave. Não só os atletas que foram vítimas. O atentado não atingiu apenas os atletas. Tem uma terceira pessoa que passava pelo loca, tem os outros motoristas, que tiveram as vidas expostas. Eles vão responder por tentativa de homicídio. Nós vamos fazer todo o possível para provar toda a ação. O inquérito vai ser encaminhado para a justiça, e o Ministério Público e a justiça que vão fazer a conclusão com relação à punição que vai acontecer com eles. Mas a parte da polícia está sendo feita”, informou Moura.
A delegada da 6ª DT confirma que todos os suspeitos são membros da Bamor. Ela afirma também que não houve colaboração da organizada.
“A princípio, todos fazem parte da torcida organizada Bamor. Conseguimos identificar, pelo trabalho da polícia, não porque eles colaboraram. Em momento algum colaboraram, nem o presidente da Bamor ou as pessoas envolvidas. Eles chegaram aqui, deram alguns codinomes e, fora isso, não deram mais colaboração. Através do trabalho das polícias Civil e Militar que estamos avançando nas negociações”.
Francineide Moura também garante que o tema não será esquecido.
“Eu tenho um prazo de 30 dias para concluir esse inquérito. Nós temos duas semanas. Meu prazo legal é de 30 dias para concluir. Então estou dentro do prazo. Claro que existe toda a expectativa, o tempo está passando, “vai cair no esquecimento”. Isso não vai acontecer. O inquérito vai ser concluído dentro do prazo. Se necessário, nós vamos pedir prorrogação. E essas pessoas vão responder por tentativa de homicídio”.
No Ministério Público, o caso foi distribuído ao promotor de Justiça Luciano Assis. Porém, o inquérito deverá ser finalizado na polícia antes de ser iniciado pelo MP.
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